Pessoal,
Às vezes, acho que gostaria de ter um blog, para falar de coisas importantes, significativas, marcantes para mim; mas como não tenho, escrevo para os meus queridos... pena que a Adelinha não tenha e-mail...
E eu, que não gosto de futebol - só saio da poltrona ou da tela do meu computador quando escuto Goooool - fico emocionada de ver esta copa.
A África do Sul está nos meus pensamentos de contestadora, de alguém indignada com as injustiças e com os preconceitos, desde que me conheço por gente.
Quando estudante no CEDOM, no Equipe Vestibulares e depois na FAU-USP, acompanhei a luta imensa de Mandela, do arcebispo Tutu e de toda uma nação para a reconquista da liberdade, para a derrubada do sistema do apartheid, do preconceito (sempre) insano, burro e desumano que segregava a maioria da população...
Discutíamos com colegas, assinávamos manifestos, acompanhávamos, passo a passo, as mobilizações, até que finalmente, Frederik de Klerk, o último presidente branco da África do Sul, de 1989 a 1994, assinou o fim desse regime absurdo, permitindo, à maioria negra, direitos civis iguais aos dos brancos ou de qualquer etnia. Com isso, Nelson Mandela foi libertado para depois tornar-se seu sucessor na presidência.
De Klerk e Mandela partilharam o Nobel da Paz em 1993. A libertação veio porque não tinha mais jeito, a nação toda, o mundo todo pressionava, não podia haver mais omissão. E como muitos já disseram, inclusive Gandhi, a omissão é antiética. Foi emocionante. Chorei naquela época e choro agora ao ver sua vibração, na abertura da Copa.
Depois, já arquiteta e professora de inglês, falava com alunos e colegas sobre a nossa responsabilidade e consciência por nossos atos e escolhas, valores e prioridades...
Mas, a ignorância é imensa e contagiosa, o desconhecimento e a falta de interesse são absurdos...e preconceitos continuam em muitos lugares até hoje... Porém, não desisto nem abro mão de minhas convicções, memória histórica e pensamento crítico... Por isso fiquei tão feliz quando o arcebispo Tutu, ontem, dançou ao microfone e falou abanando os braços...'que sonho lindo... realizado', como Mandela, como Luther King, como tantos anônimos sonharam..."
Enfim, é isso, beijos e boa copa.
AnitaA África do Sul está nos meus pensamentos de contestadora, de alguém indignada com as injustiças e com os preconceitos, desde que me conheço por gente.
Quando estudante no CEDOM, no Equipe Vestibulares e depois na FAU-USP, acompanhei a luta imensa de Mandela, do arcebispo Tutu e de toda uma nação para a reconquista da liberdade, para a derrubada do sistema do apartheid, do preconceito (sempre) insano, burro e desumano que segregava a maioria da população...
Discutíamos com colegas, assinávamos manifestos, acompanhávamos, passo a passo, as mobilizações, até que finalmente, Frederik de Klerk, o último presidente branco da África do Sul, de 1989 a 1994, assinou o fim desse regime absurdo, permitindo, à maioria negra, direitos civis iguais aos dos brancos ou de qualquer etnia. Com isso, Nelson Mandela foi libertado para depois tornar-se seu sucessor na presidência.
De Klerk e Mandela partilharam o Nobel da Paz em 1993. A libertação veio porque não tinha mais jeito, a nação toda, o mundo todo pressionava, não podia haver mais omissão. E como muitos já disseram, inclusive Gandhi, a omissão é antiética. Foi emocionante. Chorei naquela época e choro agora ao ver sua vibração, na abertura da Copa.
Depois, já arquiteta e professora de inglês, falava com alunos e colegas sobre a nossa responsabilidade e consciência por nossos atos e escolhas, valores e prioridades...
Mas, a ignorância é imensa e contagiosa, o desconhecimento e a falta de interesse são absurdos...e preconceitos continuam em muitos lugares até hoje... Porém, não desisto nem abro mão de minhas convicções, memória histórica e pensamento crítico... Por isso fiquei tão feliz quando o arcebispo Tutu, ontem, dançou ao microfone e falou abanando os braços...'que sonho lindo... realizado', como Mandela, como Luther King, como tantos anônimos sonharam..."
Enfim, é isso, beijos e boa copa.
PS. Me aguardem em 2014
