Yoga é uma ciência eminentemente prática. Não se aprende yoga sem
praticar; não se aprende a fazer as posturas apenas lendo; não se aprende
a meditar apenas frequentando cursos que ensinam as diferentes técnicas; não se
aprende a técnica respiratória do pranayama apenas olhando o outro
fazê-lo. Não se aprende yoga sem a prática, sem a vivência, sem ter a consciência e sentir o que ocorre durante a
prática, no aqui e no agora.
Considerada um presente da Índia à humanidade, o yoga é uma ciência
que busca a integração de todas as dimensões do ser humano. Deriva do
verbo sânscrito yug que significa unir, ligar, ou seja, reconectar
o homem à sua melhor parte, sua
parte divina, o atman. Essa
prática requer disciplina, atenção constante, entrega e estado de
presença.
Imagem: formascoloridas.com.br |
O chamado aspecto exterior do yoga (Bahiranga
yoga) é mais fácil de ver e entender; compreende o exercício do código de
ética (treino de atitudes e cultivo de virtudes), a realização de asanas (posturas), de pranayamas (controle das respirações) e pratyahara (abstração sensorial). Seria a parte mais visível do yoga. O yoga interior (Antaranga
yoga) é um continuum mais profundo e silencioso, incluindo
a concentração, a meditação e a contemplação.
Mas
tudo é uma questão de tempo. Pratique pratique, pratique, sem expectativas ou
ansiedades, mas com disciplina e continuidade. Livre-se do desejo de
resultados. Comece com assiduidade, persistência, respeito aos seus limites,
mas abrindo-se às possibilidades. Respeite seu corpo, templo do divino, base concreta
para sua realização. O
importante é saber que praticar yoga não se restringe a assistir a uma aula duas vezes por
semana. Yoga é atitude de vida, é mudança de conceitos que se reflete no
cotidiano, é transformação do ser.
Namastê!
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