Pianista Hugo Ball, em performance no Cabaré Voltaire, Zurique, 1916. |
Zurique. Fevereiro de 1916. Insurgindo-se contra a
Primeira Guerra Mundial, eclode o Dadaísmo, um movimento de artistas (tidos como loucos) contra a loucura
e absurdo da Primeira Guerra Mundial, que estava só na metade, e a
carnificina que lá ocorria. Hugo Ball, Tristan Tzara, Marcel Janco, Marcel Duchamp, André Breton e Hans Arp são alguns
dos nomes do movimento. Vale a pena ler o texto e ver o vídeo da Deutsche Welle aqui: Os 100 anos da celebração do absurdo.
Ícone das vanguardas europeias e um dos principais representantes do Dadaísmo, o pintor e escultor francês Marcel
Duchamp foi criador dos chamados “ready-made”, manifestação artística que rompe com o status quo, lançando objetos do
cotidiano para transformá-los em obra de arte. A proposta vinculava-se à
atitude, não ao objeto em si.
Sua obra mais conhecida, Roda de bicicleta, foi criada em 1913, quando o artista já morava em Nova
York. Outra obra polêmica e sempre
presente é Fonte, de 1917. É dele também a bastante divulgada Monalisa de
bigodes, com a qual o artista demonstrava, mais uma vez, que preteria a arte tradicional (1919).
Roda de bicicleta, de Marcel Duchamp. Imagem: www.educacaopublica.rj.gov.br
Fonte, também de Duchamp. Foto: aartedaperformanceweebly.com |
Referências:
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