Paulo Mendes na Rocha, na Bienal de Arquitetura de Veneza-2016. Imagem: dw |
Camarote 21, excelente programa da DW Brasil retransmitido pela EBC/TV Brasil, fez uma reportagem especial com o arquiteto Paulo Mendes da Rocha (1928), ganhador
do Leão de Ouro, da Bienal de Veneza 2016,
pelo conjunto de sua obra. Dez anos antes, em 2006, Mendes da Rocha havia ganho o Prêmio Pritzker 2006, o maior da arquitetura. Antes dele, apenas outro brasileiro havia ganho os dois prêmios: Oscar Niemeyer (1907-2012), que levou o Leão de Ouro em 1996 e o Pritzker em 1988.
Dentre os muitos projetos de Paulo Mendes da Rocha,
destacam-se o Ginásio do Clube Atlético Paulistano (1958), o Museu Brasileiro da
Escultura-MUBE (1988) e a reforma da Pinacoteca do Estado de São Paulo (1993), todos em São Paulo. Este último rendeu-lhe, em 2001, o Prêmio Mies van der Rohe para a América Latina. Outro
projeto bastante conhecido e citado, talvez pela polêmica que suscita, é o do pórtico da Praça do Patriarca (2002), em São Paulo.
É autor também do Estádio Serra Dourada, em Goiânia (1975).
Na entrevista fala do erro histórico que foi a transferência da
capital brasileira do Rio de Janeiro para o cerrado e diz entender
sustentabilidade não como intocabilidade, mas como transformação virtuosa,
citando como exemplo os rios Sena e Tâmisa, transformados para servir à cidade.
Vale a pena ler
o link abaixo, ler a reportagem e assistir ao vídeo.
Referências:
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