Foto: Anita Di Marco. Santana, SP |
Em outras palavras, nunca fomos sozinhos, somos um ponto no meio de uma longa linha que permitiu a cada um de nós estar aqui, hoje. É como se fôssemos uma célula de uma imensa árvore, a árvore da vida, com todos as suas partes interligadas, todas sobrevivendo pela força nutritiva das raízes.... Assim como no yoga reverenciamos a tradição à qual nos filiamos, na vida também é preciso reverenciar e reconhecer que somos parte de uma extensa linhagem. Entretanto, ingenuamente, acreditamos que a nossa vida está desvinculada desse todo. Acreditamos que o que sentimos, fazemos e pensamos - ideias, dons, traços e tendências - são só nossos. Na verdade, sentimos mais fortemente os reflexos da genética, mas somos também envolvidos por algo muito mais sutil e imaterial – características, talentos, crenças, valores, energia de conquistas, dissabores, alegrias e situações inacabadas. Nossos ancestrais, nós e nossos descendentes somos parte dessa mesma linha. Então, quando ouvimos aquela célebre frase de garotos rebeldes: “Não pedi para nascer”, só podemos rir. “Ah, não tenham dúvidas, vocês pediram, sim; pediram muito e dentro dessa linhagem”.
Como bônus, entender essa ligação imaterial facilita
o entendimento sobre a vida e a morte, porque na realidade, com a morte,
não deixamos de existir. Aqueles que nos antecederam, de certa forma, vivem em
nós, assim como vivemos naqueles que nos sucedem. Assim, a cada um de nós cabe resgatar e resolver processos inacabados dos
ancestrais (mesmo que de forma inconsciente) e, dessa forma, desobstruir, aliviar o mais possível, o caminho de nossos descendentes. Cada geração é responsável por esse trabalho duplo - resgatar o que ficou para trás e suavizar o que ainda virá.
Que em nossas meditações e orações, celebremos nossos ancestrais, visualizando essa linhagem infinita, para frente e para trás, envolvida em luz; que saibamos reconhecer e reverenciar o aprendizado deles recebido e repassado aos nossos descendentes, agradecer por fazer parte e honrar essa linhagem fazendo o nosso melhor a cada dia.
Para terminar, um beijo agradecido àquela ancestral que vive e viverá para sempre no nosso coração, nossa mãe. Feliz dia das mães! Namastê!
Referências
https://caminhandoembeleza.com/curando-nossa-ancestralidade-feminina/
https://vrnews.com.br/honre-a-sua-ancestralidade-2/
https://www.personare.com.br/tag/ancestralidade
Um belo texto e um assunto que deveria ser mais divulgado e discutido , muito bom Anita ,eu adoro esse tema e concordo plenamente com vc . Valorizar seus pais ,avós e bisavós . É uma fonte de sabedoria inesgotável, e muito rica . Parabéns. 🌹
ResponderExcluirLindo texto!
ResponderExcluirViva a energia do cuidado, do aconchego, que as mães manifestam
Profundo... analise mais do que real....
ResponderExcluirParabéns!!! Lindo texto 💕💕💕 Muito importante a valorização dos nossos ancestrais.
ResponderExcluirAnita, excelente o seu texto. Realmente, somos a soma das nossas experiências passadas. E temos que valoriza-las sempre, pois são elas que nos fazem olhar para o futuro!
ResponderExcluirBelo texto, Anita
ResponderExcluirMuito bom Anitinha! Como é bom sabermos de nossa ancestralidade.
ResponderExcluirNós somos o passado e futuro.
ResponderExcluirQue texto bonito, é muito bonito pensar dessa maneira que somos parte de um todo cósmico e que ao morrer nos desprendemos do ego e retornamos ao todo, enfim o passado e o futuro sempre juntos. feliz dias das mães a todas as pessoas.
ResponderExcluirLindo texto Anita. Feliz Dia das Mães
ResponderExcluirAdore seu texto Anita, também acho valoroso sabermos sobre nossos antepassados.
ResponderExcluirDiariamente oro por aqueles que me antecederam
Que bonito! Eu iria além a ancestralidade humana, chegaria a um ancestral comum a toda forma de vida! Aí sim percebemos o quanto estamos conectados e somos parte de tudo o que vive! Mas as lições são as mesmas: respeitar os ancestrais e preparar o mundo para os que ainda estão por vir! Beijão.
ResponderExcluirDaniel Barros Ortega