Fico arrepiada sempre que ouço ou leio os nomes Enola Gay (nome do Boeing que lançou as bombas de urânio e plutônio,
respectivamente Little Boy e Fat Man, sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, em agosto de 1945, numa das mais tristes páginas da nossa história. Fico arrepiada também quando ouço Rosa de Hiroshima. Acabei de ouvir e senti que tinha que escrever.
Vinícius de Moraes (1913-1980), poetinha camarada, foi poeta de marca maior. Generoso e doce, com um olhar atento, arguto e crítico, lia nas entrelinhas, enxergava no vazio e compreendia o não dito. De suas mãos saiu Rosa de Hiroshima, em 1954, como protesto e reação àquele desastre premeditado. Vinte anos depois, o poema foi musicado por Gérson Conrad (1952), então músico do grupo Secos & Molhados, e lindamente cantado pelo não menos sensível Ney Matogrosso (1941).
Vinícius de Moraes (1913-1980), poetinha camarada, foi poeta de marca maior. Generoso e doce, com um olhar atento, arguto e crítico, lia nas entrelinhas, enxergava no vazio e compreendia o não dito. De suas mãos saiu Rosa de Hiroshima, em 1954, como protesto e reação àquele desastre premeditado. Vinte anos depois, o poema foi musicado por Gérson Conrad (1952), então músico do grupo Secos & Molhados, e lindamente cantado pelo não menos sensível Ney Matogrosso (1941).
Vídeo publicado em 21 março 2011.
Referências:
https://noticias.terra.com.br/educacao/bomba-nuclear-de-hiroshima-a-historia-da-explosao-da-bomba-atomica,61d5729779f315e35dd34667bb4f91e6pqn8RCRD.html
http://www.viniciusdemoraes.com.br/
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