Amsterdam e Copenhague são cidades onde o
ciclismo é incentivado e aprovado pela população. Seguindo esse, entre outros
exemplos, a prefeitura de Paris apresentou o Plano de Bicicletas 2015-2020 visando
tornar a capital francesa a "capital mundial do
ciclismo". Propõe duplicar a quantidade de ciclovias na cidade,
estabelecer uma rede expressa de ciclovias, criar fundo de auxílio para a
compra de bicicletas, construir 10 mil novas vagas de estacionamento para as
bikes, entre outras. A prefeitura prevê ainda a expansão do programa “Paris 30 km/h”, que
estabelece zonas onde os automóveis só podem trafegar a, no máximo, 30 km/h. Tudo
isso na busca de ‘novas formas de mobilidade’ e na criação de cidades mais
humanas e sustentáveis, tendo como aliados os novos aplicativos de celulares que
disponibilizam informações em tempo real.
Fruto do grande esforço conjunto em busca de
novos meios de locomoção desde o ano 2000, Londres viu o trânsito no centro da
cidade diminuir 30%, só na última década. Boris Johnson, atual prefeito
londrino, é também ciclista e entende o problema de dentro para fora,
incentivando sempre a melhoria de infraestrutura e ciclovias, já que os dados mostram
que hoje, na capital inglesa, 24% dos veículos na hora de pico são bicicletas.
Assim, ciclovias, adensamento,
compartilhamento de carros (elétricos, de preferência), bikes e
interconectividade são termos cada vez mais ouvidos entre urbanistas do mundo
todo. Planos pipocam aqui e ali, tendo por base a melhoria do transporte
público e a redução da dependência do transporte individual. Objetivo: transformar a bicicleta em
parte integrante e natural da rede de transportes, criar cidades mais sustentáveis,
agradáveis, densas e mais propícias para encontros e passeios a pé ou de
bicicleta.
Imagens:
Sistemas de
compartilhamento de bicicletas em Paris, Milão, Estocolmo e Washington (Wikipedia)
Referências:
The_Guardian:http://www.theguardian.com/cities/2015/apr/28/end-of-the-car-age-how-cities-outgrew-the-automobile
Nenhum comentário:
Postar um comentário