quinta-feira, 12 de março de 2015

Reflexão: Os lobos que carrego em mim.

Preocupado com o neto que, por se achar injustiçado, demonstrava um grau crescente de agressividade e raiva contra os que o ofenderam, o pajé da tribo Cherokee, chamou-o e lhe disse:
- Sei que você está com raiva dessas pessoas, mas raiva e ódio destroem você mesmo. É como tomar veneno por raiva do outro. Às vezes, eu também tenho raiva, mas é preciso saber lidar com isso. Veja, sinto que dentro de mim moram dois lobos. Um é mau, cruel, tem dentes fortes como egoísmo, orgulho, raiva, inveja, preconceito, cobiça, arrogância, ressentimento e prepotência.  O outro é bom, justo e seu olhar reflete meiguice, alegria, compaixão, benevolência, generosidade, humildade, empatia e harmonia.  Ambos jamais descansam e estão em constante luta para me dominar.  
 O neto pensou, pensou, olhou intensamente para o avô e perguntou-lhe: - Qual deles vai ganhar?  
O velho e sábio índio respondeu: - Eles sempre irão existir em mim, mas a escolha é minha, terei que arcar com ela. O vencedor será aquele que eu, com minha sabedoria e discernimento, alimentar mais e por mais tempo! 


2 comentários:

  1. Também acho que a raiva faz mais mal para quem a sente. Estou com o Mandela que dizia que o perdão liberta aquele que perdoa e não o perdoado.

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  2. Oi Leda, com certeza. Mandela é único; e Gandhi também dizia que se ficarmos naquela de olho por olho, acabaremos todos cegos...bjs
    Anita

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