Preocupado
com o neto que, por se achar injustiçado, demonstrava um grau crescente de
agressividade e raiva contra os que o ofenderam, o pajé da tribo Cherokee, chamou-o e lhe disse:
- Sei que você está com raiva dessas pessoas, mas raiva e ódio destroem
você mesmo. É como tomar veneno por raiva do outro. Às vezes, eu também tenho
raiva, mas é preciso saber lidar com isso. Veja, sinto que dentro de mim moram
dois lobos. Um é
mau, cruel, tem dentes fortes como egoísmo, orgulho, raiva, inveja,
preconceito, cobiça, arrogância, ressentimento e prepotência. O outro é
bom, justo e seu olhar reflete meiguice, alegria, compaixão, benevolência,
generosidade, humildade, empatia e harmonia. Ambos jamais descansam e
estão em constante luta para me dominar.
O neto pensou, pensou, olhou intensamente para o avô e
perguntou-lhe: - Qual deles vai ganhar?
O
velho e sábio índio respondeu: - Eles sempre irão existir em mim, mas a escolha é minha, terei que arcar com ela. O vencedor será aquele que eu, com minha sabedoria e discernimento, alimentar
mais e por mais tempo!
Também acho que a raiva faz mais mal para quem a sente. Estou com o Mandela que dizia que o perdão liberta aquele que perdoa e não o perdoado.
ResponderExcluirOi Leda, com certeza. Mandela é único; e Gandhi também dizia que se ficarmos naquela de olho por olho, acabaremos todos cegos...bjs
ResponderExcluirAnita