Obra de Louise Bourgeois, no MAM de São Paulo. Imagem: mam.org.br
Lançado pela Tate Gallery, em junho de 2016, o Vídeo (em inglês) traz depoimentos da entrevista feita, há alguns anos, com a
artista francesa Louise Bourgeois (1911-2010) por Francis
Morris, diretora da Tate Gallery, de
Londres. Francis salienta a inteligência feroz de Louise ao
responder as perguntas da entrevistadora, não muito bem articuladas, segundo a
própria Francis. O filme traz cenas de sua casa e atelier em NY e várias de
suas célebres aranhas. Uma delas hoje está no Museu de Arte Moderna, do
Ibirapuera, em São Paulo.
A primeira aranha
surgiu por volta de 1947, sempre no papel de criadora e protetora, como o de sua mãe. Isso se
prolonga até meados dos anos 1990. Bourgeois
praticava na arte o que fazia e dizia da vida: que a vida é uma série
continuada de verbos: tentar, fazer, falhar e refazer...
Traz ainda o depoimento do amigo e assistente Jerry
Gorovoy que destaca a inteligência da artista, a ansiedade, o trabalho como
resultado do trabalho sobre sentimentos extremos e opostos. Segundo Jerry, ela
dizia que, através de sua arte, transformava coisas e sentimentos ruins -
raiva, trauma, ira, frustração - em material para grandes trabalhos ...
Transformava-os em coisas boas, transformava ódio em amor.
A artista em sua casa, em NY. Imagem:issuemagazine.com |
Descrevia a si própria como um “gorila lutador”,
alguém que sempre lutou, e considerava-se privilegiada pelo dom de estar em
contato com seu inconsciente. Descrevia isso como sanidade, autorrealização e
um dom presente em cada artista. Para seu assistente, a arte foi para ela uma
forma de terapia e salvou-lhe a vida.
Referências:
http://issuemagazine.com/louise-bourgeois/#/
Ótimo post! Gostei da informação, e da mensagem de Louise! :) A aranha é bem interessante, também! rs
ResponderExcluirQuando vc vier, já sabe onde ir vê-la in loco!!! Volte sempre, bjs
ResponderExcluirAnita