O universo feminino, o das incertezas, do abstrato, do subjetivo.
Quando mulheres se
encontram falam de suas emoções.
Compartilhar dúvidas
é um aspecto de maturidade...
É positivo, saudável, faz crescer...”
É positivo, saudável, faz crescer...”
- Regina Di Marco,
mulher, filha, irmã, mãe e jornalista.
Anas, Antonias, Carmens, Márcias, Marias, Reginas, Suelis...
Muitos nomes, os mesmos papéis. Mulheres
que, há cerca de 20 anos, foram convidadas a fazer um relato de suas dificuldades e desafios para
conciliar casamento, maternidade e vida profissional. O resultado foi o livro Luta Silenciosa, de Regina Di Marco, publicado
pela Editora Saber (1995), reunindo mais de 100 depoimentos, narrando dores, alegrias, culpa, alívio, desespero, depressão, prazer, uma miríade de sentimentos entrecruzados e contraditórios.
Fiz parte dessas dezenas de personagens reais que compartilharam com a autora aqueles momentos de suas vidas, os desafios e formas de enfrentamento daquela fase difícil e bem conhecida por todas as mulheres-mães-profissionais.
Fiz parte dessas dezenas de personagens reais que compartilharam com a autora aqueles momentos de suas vidas, os desafios e formas de enfrentamento daquela fase difícil e bem conhecida por todas as mulheres-mães-profissionais.
Silenciosamente, a jornalista Regina Di
Marco, sentindo na pele as dificuldades e tropeços daquele período pós-maternidade, quis indagar se outras mulheres na
mesma situação lidavam com sentimentos similares. Após noites mal dormidas, lágrimas, alegrias, risos e muito trabalho, nascia um livro, uma
luz, uma descoberta feliz, uma retomada confiante de si mesmo e de suas
possibilidades. Um salto corajoso e admirável de uma jovem leoa que mudou para
enfrentar a mudança de papeis.
A questão, há tempos vivenciada e sentida por mulheres, no mundo todo, vem
ganhando destaque nos últimos anos com grande número de livros, pesquisas, debates, relatos de psicólogos, grupos de estudo, livros de autoajuda, seminários sobre a questão do feminino e um sem número de espaços
virtuais dedicados à mulher-mãe-profissional. Felizmente hoje, a tecnologia
permite levantar, analisar e divulgar dados com mais rapidez, precisão e
alcance, mas a tríplice situação da mulher, seus impasses, dúvidas e sentimentos ainda
persistem.
Mas, no final das contas, somos mulheres, somos muitas, somos múltiplas e, por isso mesmo, vencedoras.
Mas, no final das contas, somos mulheres, somos muitas, somos múltiplas e, por isso mesmo, vencedoras.
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