sábado, 14 de maio de 2016

Arte & Cultura | Radical Eye, Elton John e Man Ray...



Man Ray. Glass Tears (Les Larmes) 1932. Coleção Elton John © Man Ray Trust/ADAGP, Paris and DACS, London 2016 – Imagem: Tate Modern
O que será que os três nomes do título têm em comum? 
Bem, fotografias sempre chamaram a atenção; sempre foram (e são) objeto de desejo de muita gente. Mais ainda depois das superexposições de grandes fotógrafos, realizadas no mundo todo. Nomes como Man Ray, Henri Cartier-Bresson, Evgen Bavcar, Ansel Adams, Annie Leibowitz, André Kertész, os brasileiros Sebastião Salgado, Cristiano Mascaro, Nelson Kon, Gal Oppido, Roseli Nakagawa, Lauro Escorel, Vik Muniz, Iatã Canabrava, Dario de Freitas, Jorge Hirata, Marcos Hovnanian, Maurício Lima (recém-ganhador do Prêmio Pulitzer para fotografia), Vanessa CTREis, Emília Ferraz Cruz e tantos outros, há anos fazem parte do nosso repertório de artistas-fotógrafos, foto-jornalistas, arquitetos-fotógrafos, ou fotógrafos, simplesmente.  

Eu mesma já me aventurei pelo universo da fotografia, dos laboratórios, do mundo das viragens e das revelações. Já tirei milhares de fotos, sempre buscando um olhar diferenciado, uma luz nova, um ângulo inusitado. Confesso, humildemente, que já tirei lindas fotos, daquelas de amaciar o olhar endurecido, de abrir sorrisos reprimidos ou de despertar a curiosidade e provocar um novo olhar sobre o objeto fotografado.

Mas exposições com fotografias da era modernista são raras, sobretudo porque tiradas nas décadas de 1920 a 1950, momento crucial para a técnica, quando os tempos mudavam e os fotógrafos tentavam captar a mudança a partir de suas lentes.  Londres teve o  privilégio de ver essa raridade até a primeira semana de maio, na recém-concluída exposição Radical Eye, na Tate Modern. A histórica exposição reuniu obras de um dos maiores colecionadores de fotografias da Inglaterra: nada menos que o cantor Elton John, que começou sua coleção há 25 anos. Diz ele que as fotos são suas joias preciosas,  sempre lhe deram imensa alegria e lhe serviram de inspiração.

Sessenta artistas mostraram quase 150 trabalhos, dentre eles obras-primas fotográficas de nomes como Man Ray, André Kertész, Berenice Abbott, Alexandr Rodchenko e Edward Steichen. Amigos que visitaram a mostra me confessaram terem ficado boquiabertos, tal a qualidade dos trabalhos, como eu mesma fiquei anos atrás, na Itália, ao apreciar de perto a foto do alto desta página. 

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