Mario Quintana, In: Caderno H, Mario Quintana: Poesia Completa, Ed. Nova Aguilar.
Mario
Quintana (1906—1994), grande poeta e jornalista brasileiro, era conhecido como “o
poeta das coisas simples”, pelo uso de temas cotidianos, linguagem coloquial e
sem rebuscamentos. Já coloquei alguns de seus poemas aqui no Blog Anita Plural. (Ver Relógios)
O
Poeminho do Contra, publicado em 1973,
em sua linguagem dúbia, deu margem a algumas interpretações. Uma delas é
associada à ditadura militar no uso dos termos “passarão” (verbo passar) e “passarinho” (sinônimo de liberdade). Outras
análises falam que ele se referia aos membros da Academia Brasileira de Letras
por terem-no preterido em prol de ministros e políticos.
Sua
cidade natal, entretanto, Porto Alegre, homenageou-o com prêmios, títulos, estátua de bronze e nome de Centro
Cultural com a transformação do decadente Hotel Majestic, onde o poeta morou, em
Casa da Cultura Mário Quintana.
Mas a certeza que fica disso tudo é
que todos passam, mas a obra fica. Esse simples poema jamais passará, porque é eterno, imortal! E o poeta passarinhará eternamente,
ao lado de tantos outros grandes, não "imortais"!
Referência
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