Acho estranho
(e triste, também) alguém não querer celebrar seu aniversário. Não, não estou falando em festas,
bebidas, farra, “dia do nada” (que não existe mesmo). Nada disso. Estou
falando de comemorar a vida, o estar vivo. Sim, o dia do aniversário é um dia como outro
qualquer: você, acorda, toma banho, café, trabalha ou estuda, almoça, trabalha ou estuda de novo, pensa, aprende, ensina, volta para casa e descansa.
Ou não! Pode ter que começar a segunda jornada (em casa), como tantas mulheres (e alguns homens) que preparam as refeições do dia seguinte, cuidam da casa, da família, dos filhos, dos pais, dos amigos e vizinhos adoentados...
Sim, a rotina
continua. Até aí, sem dramas, é a história da vida de milhões, mas é importante lembrar que a Vida está lhe dando mais um presente,
a oportunidade de fechar mais um ciclo e iniciar outro. Só faz aniversário quem está vivo, não? Você tem mais uma chance, melhor dizendo, mais
365 chances (teoricamente) de fazer melhor e é preciso agradecer por isso, pela nova chance de fazer melhor ou diferente.
Com ou sem festa, com ou sem amigos, com ou
sem brindes, com ou sem bolo, o que importa é celebrar o aniversário, o dia em que chegou a este mundo. O mundo está ruim? Vamos agir para transformá-lo, mas é preciso celebrar e agradecer o fato de estar vivo. O resto é resto, ou melhor, é lucro.