O belo guapuruvu da foto vivia, tranquilamente, no
terreno atrás do meu escritório e alegrava as minhas tardes e as minhas manhãs.
Toda vez que entrava ou saía do escritório, eu lhe dava um alô e um sorriso de
gratidão. Já havia tirado dezenas de fotos.
Um belo dia, logo cedo, fui procurá-lo para tirar
nova foto, nada. Simplesmente havia sido cortado, porque "fazia muita
sujeira".
Inimaginável um comentário desse tipo; inconcebível,
mas real, como muitos outros comentários nesses nossos tempos kafkianos.
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