No dia 07 de maio,
comemora-se o Dia do Silêncio. Mesmo assim, não vou falar sobre meditação e busca do silêncio interior, tão rico para todos nós, tema
recorrente aqui no blog e atividade essencial para o ser humano e já reconhecida e incentivada por yogues, místicos, religiosos e profissionais da área de saúde. Ao contrário, vou falar de uma das formas mais comuns de
poluição nos nossos centros urbanos - grandes ou pequenos - e, nem sempre, devidamente combatida: a
poluição sonora.
De tão habituados, quase nem notamos como somos cotidianamente bombardeados pelos mais diversos sons. No entanto, quer notemos ou não, é fato comprovado que a poluição sonora pode ter efeitos gravíssimos sobre a qualidade de vida das pessoas. De repente, começamos a falar mais alto, com voz mais rouca, ficamos mais irritados ou, simples e literalmente ensurdecidos. É o que se chama de absorção de níveis moderados de ruído. São ruídos assimilados em situações tão cotidianas que passam a ser relevados, vistos como algo “comum”, como as “desvantagens de morar aqui ou acolá”, como “já me acostumei”, como "não tem jeito" etc. Justificativas são inúmeras, mas a questão fundamental é a falta de respeito às normas, aos ambientes e aos vizinhos.
De tão habituados, quase nem notamos como somos cotidianamente bombardeados pelos mais diversos sons. No entanto, quer notemos ou não, é fato comprovado que a poluição sonora pode ter efeitos gravíssimos sobre a qualidade de vida das pessoas. De repente, começamos a falar mais alto, com voz mais rouca, ficamos mais irritados ou, simples e literalmente ensurdecidos. É o que se chama de absorção de níveis moderados de ruído. São ruídos assimilados em situações tão cotidianas que passam a ser relevados, vistos como algo “comum”, como as “desvantagens de morar aqui ou acolá”, como “já me acostumei”, como "não tem jeito" etc. Justificativas são inúmeras, mas a questão fundamental é a falta de respeito às normas, aos ambientes e aos vizinhos.
http://maisculturaenoticias.blogspot.com.br/2014/03/diga-nao-poluicao-sonora.html |
É evidente que quanto maior a exposição ao som,
maiores são os prejuízos. Sabe-se
que o ouvido humano pode conviver com níveis de ruído entre zero e 50
decibéis; a partir de 55 dB o estresse começa a se formar. Dizem os especialistas que, apesar dos danos produzidos, fisiologicamente as pessoas poderem se acostumar ao som, mas o mesmo não ocorre sob o ponto de vista psicológico e emocional.
Aliás, poluição sonora e estresse auditivo são duas das maiores causas de incidência de doenças do trabalho, já que a exposição a níveis de ruídos incômodos e/ou acima dos padrões toleráveis gera danos à saúde física e psíquica: estresse, depressão, perda de audição (podendo levar à surdez), agressividade, irritabilidade, perda de atenção e da concentração, distúrbios físicos, mentais, psicológicos e do sono, dores de cabeça, aumento da pressão, cansaço, gastrite e úlcera, queda de rendimento escolar e no trabalho etc.
Aliás, poluição sonora e estresse auditivo são duas das maiores causas de incidência de doenças do trabalho, já que a exposição a níveis de ruídos incômodos e/ou acima dos padrões toleráveis gera danos à saúde física e psíquica: estresse, depressão, perda de audição (podendo levar à surdez), agressividade, irritabilidade, perda de atenção e da concentração, distúrbios físicos, mentais, psicológicos e do sono, dores de cabeça, aumento da pressão, cansaço, gastrite e úlcera, queda de rendimento escolar e no trabalho etc.
Imagem: ecolnews.com.br |
Ruídos excessivos e abusivos, ilegais no mais das vezes, vêm das mais diversas fontes – festas, shows, atividades ruidosas em geral, tráfego,
alto-falantes em carros particulares, atividade industrial, obras da construção
civil e até de vizinhos. No entanto,
para manter um nível civilizado de convivência social e respeito,
espera-se que cada um leve em conta tudo isso em seu ramo de atividade, zona e
sobretudo horário, porque a emissão de
ruídos além do permitido por lei, em decorrência de qualquer atividade –
industrial, comercial, social ou recreativa, inclusive as de propaganda
política, já é crime há um bom tempo. Falta, no entanto, a aplicação correta da
lei, como em tantas outras situações no nosso país, onde a impunidade ganha, a cada dia, contornos
mais fortes.
Um caso chama minha
atenção, nas cidades. Além do ruído do tráfego e atividades urbanas "usuais" - brecadas, buzinas, vozerio, marteladas e ruídos derivados do uso de equipamentos na construção civil entre tantos outros, há aquele som absolutamente irritante
e, a meu ver, incompatível
em qualquer cidade. Estou me referindo à passagem sempre em velocidade
de 10 km/hora - absolutamente fora de época e ‘atrapalhando o sábado’, de carros de som fazendo propaganda de
promoções e ofertas de lojas, supermercados, eventos, circo etc... Ou então, daqueles
‘animadores’ que ficam ao microfone, gritando na frente de grandes lojas, convocando
o consumidor a entrar em seus templos de consumo.
Outro disparate é aquele motorista particular sem noção que, seja estacionado ou circulando, coloca o som de seu carro em volume estratosférico para que todos ouçam a música que ELE quer ouvir. Inconcebível para mim! Acho que sou de outro planeta.
Então, pessoal,apenas por curiosidade, procure saber quais são os níveis de ruídos produzidos por atividades “corriqueiras”, como secador de cabelos ou aspirador de pó. Vocês ficarão tão perplexos como eu. Já é mais do que hora de todos colaborarem para um mundo um pouco mais civilizado onde haja menos individualismo e menos impunidade; um mundo onde haja mais respeito às leis e aos vizinhos, mais fiscalização e um pouco mais de silêncio. Topam?
Referências:
-http://www.proacustica.org.br/publicacoes/artigos-sobre-acustica-e-temas-relacionados/oms-considera-poluicao-sonora-problema-de-saude-publica.html
- http://www.ecolnews.com.br/poluicaosonora/htm.
- http://www.ecolnews.com.br/poluicaosonora/htm.
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