Satsangs (satsangas) são alegres encontros devocionais. A alegria é uma constante em qualquer desses encontros. Explicando melhor, o termo SAT, em sânscrito, é a realidade imutável presente e eterna, o Real. SANG é uma comunidade de devotos caminhando juntos com o mesmo propósito. Isso é yoga, é união com o
divino em nós. Todos os anos, o Espaço DHARMA de
Yoga, há quase 30 anos em Varginha, sul de Minas, realiza dois satsangs, um no
meio do semestre e um no fim. Em julho, ao ar livre,
parques, praças, espaços abertos, apreciando e agradecendo a Vida, natureza, o ar, a brisa, a energia do sol. No final do ano, com mais pessoas, o encontro ocorre no nosso espaço principal.
Iniciamos com um
pensamento de gratidão a todos os que nos antecederam, aos grandes mestres e
sábios por seus ensinamentos, aos amigos que caminham conosco há anos,
ensinando-nos a seguir adiante e a jamais desistir, trocando experiências, conhecimentos e afeto. No encontro, partilhamos
cantos, mantras, experiências, afeto, alegria, chá, frutas e flores, tudo envolvido e
potencializado pelos nossos mais altos sentimentos. É
um encontro festivo, com aquela alegria profunda que vem da alma, que recarrega nossas baterias, reafirma a intenção de trilhar um caminho na mesma direção e joga, no nosso mundo tão carente, um pouco mais de luz e boas vibrações, encerrando
o ano com chave de ouro.
Praticar yoga é bem mais do que executar asanas, pranayamas e mudras à perfeição. Isso é o yoga externo, Bahiranga Yoga, fácil até certo ponto. Requer treino, prática e persistência. É o começo, sem dúvida, mas difícil mesmo, e essencial, é o yoga interno, Antaranga Yoga, composto pelas três últimas etapas do Ashtanga Yoga de Patanjali, numa viagem para dentro de si mesmo, para a formação do caráter, queimando impurezas em um processo de autoconhecimento e transformação.
O resultado dessa prática consciente surge, naturalmente, em todas as nossas ações cotidianas. Quando percebemos, já estamos agindo na verdade, sem violência, com disciplina, moderação, desapego, alegria e entrega. Nesse estágio, parece que não sou mais "eu" que ajo, é a Vida que age em mim e eu me transformo. Passamos a ser profissionais da Vida, como dizia o querido amigo Durval, e quando mudamos, tudo muda. Quando o ser se modifica e se aperfeiçoa, o universo se transforma, porque somos todos indutores de transformação. Namastê!
Praticar yoga é bem mais do que executar asanas, pranayamas e mudras à perfeição. Isso é o yoga externo, Bahiranga Yoga, fácil até certo ponto. Requer treino, prática e persistência. É o começo, sem dúvida, mas difícil mesmo, e essencial, é o yoga interno, Antaranga Yoga, composto pelas três últimas etapas do Ashtanga Yoga de Patanjali, numa viagem para dentro de si mesmo, para a formação do caráter, queimando impurezas em um processo de autoconhecimento e transformação.
O resultado dessa prática consciente surge, naturalmente, em todas as nossas ações cotidianas. Quando percebemos, já estamos agindo na verdade, sem violência, com disciplina, moderação, desapego, alegria e entrega. Nesse estágio, parece que não sou mais "eu" que ajo, é a Vida que age em mim e eu me transformo. Passamos a ser profissionais da Vida, como dizia o querido amigo Durval, e quando mudamos, tudo muda. Quando o ser se modifica e se aperfeiçoa, o universo se transforma, porque somos todos indutores de transformação. Namastê!
É na comunidade que nós praticamos os ensinamentos de sabedoria. Namastê
ResponderExcluirSem dúvida, ninguém vive isolado. Obrigado por participar. Espero vc no nosso satsanga Namastê
ResponderExcluirAnita
Até o nosso encontro...Namastê
ResponderExcluirO texto, de leitura leve e prazerosa, traz um misto de informações acessíveis sobre o caminho do Yoga; e sentimentos tocantes, que certamente são a tônica dos Satsangs promovidos no Espaço Dharma por você. A união da intenção clara, com a prática e a alegria da celebração em grupo, renova o espírito de todos! Parabéns pela jornada e dedicação, Anita! Namastê.
ResponderExcluirQuerida Carol,
ExcluirParabéns, para você também que, como ninguém, entende essa jornada… lenta, contínua, dia a dia, verão após verão. Que as sementes germinem... Beijo grande, Anita