Trata-se do Sempre Olivas, um lugar que oferece informações e conhecimentos sobre o processo de produção do azeite: do plantio das oliveiras, passando pela extração, às didáticas e saborosas sessões de degustação com diferentes perfis sensoriais, até a comercialização de azeites brasileiros, produzidos em várias regiões do país, como Rio Grande do Sul, a maior produção, Serra da Mantiqueira, Vale do Paraíba, Minas Gerais, Espírito Santo etc. Um ponto de apoio de peso para o nosso azeite, um ponto especial que une sabores, conhecimento e informações sobre o mercado brasileiro de azeite. Seu objetivo é se estabelecer como centro de conhecimento e divulgação da olivicultura e de apreciação sensorial dos azeites.
O conjunto abriga o parque das oliveiras, a casa do azeite e o bar para degustação. Em uma área de 30 mil m², o Parque das Oliveiras abriga 240 oliveiras nas variedades: arbequina, koroneiki, arbosana, coratina, grappolo e picual, escolhidas por melhor se adaptarem ao clima de Cunha. O lagar ou Casa do Azeite e o Bar de Azeites estão em um belo e moderno edifício, projeto do arquiteto Nelson Dupré, também responsável pela loja de O Lavandário, pela restauração da Estação Júlio Prestes/ Sala são Paulo, entre muitos outros projetos de destaque.
A Casa do Azeite ocupa boa parte da área do edifício; é destinada ao processamento dos frutos e à extração da produção local, além de desenvolver atividades pedagógicas, característica de toda a iniciativa. Aqui, o visitante pode observar e compreender de perto cada etapa do processo de extração de azeites.
O Bar de Azeites comercializa vários tipos de azeite, além de outros produtos inspirados no tema, como cremes e sabonetes. A cereja do bolo fica por conta das sessões de degustação, orientadas pelo biólogo Davi Fradique, estudioso pesquisador de azeites há doze anos e responsável pelo lagar.
A intenção maior da iniciativa é divulgar a história do azeite de oliva, os métodos de obtenção, as distintas qualidades de cada produto e abrir espaço para o azeite nacional. Já participei de uma dessas sessões de degustação e é incrível como aprendemos a perceber, como nunca antes, os diferentes sabores e nuances de cada azeite. Sem dúvida, mais um lugar em Cunha para os apreciadores não só de belos cenários, mas também de tecnologia, produção e tipos de azeites, num viés que vai muito além da questão relativa à saúde.
Referências
Vc sempre se superando, muito obrigada
ResponderExcluirLegal ! qualquer dia irei visitar Cunha
ResponderExcluirQue beleza/ j.campos
ResponderExcluirLegal saber disso.
ResponderExcluirNossa! Que bom! Eu não sabia que Cunha tem tudo isso. Fiquei bem curiosa, desde a cerâmica, até os azeites e a arquitetura. Quero visitar lá. E vou repassar para outros.abs
ResponderExcluirObrigada , Anita, pela informação. Não sabia da existência em nosso país, à exceção de Maria da Fé, da existência de outros olivais e da produção de azeite.
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