Muitos dizem que têm dificuldades para
meditar. Outros, que não têm tempo ou que não conseguem esvaziar a mente.
Outros preferem fazer outra coisa, acreditando que meditação é perda de tempo.
Bom, então vamos partir do início, que é
um ótimo lugar.
Para começo de conversa, atenção e concentração,
ingredientes fundamentais para uma boa meditação, não são inatas. Podem ser
aprendidas, treinadas, praticadas e vivenciadas, abrindo assim para o praticante
a possibilidade de ouvir a si mesmo, de prestar atenção ao seu interior e de
ficar focado nesse silêncio íntimo, apesar do movimento no mundo exterior.
Aliás, é bom lembrar que o mundo não vai parar porque você quer fazer uma meditação. É importante conscientizar-se disso, sempre. Sim, o ideal é um lugar tranquilo, mas na impossibilidade de encontrar um, medite no ônibus, no trem, no metrô. Quando estiver dirigindo, você pode concentrar-se na respiração, contar de um a quatro a cada vez que inspirar e expirar, mas sempre atento ao trânsito. Certamente, ficará mais tranquilo.
Aliás, é bom lembrar que o mundo não vai parar porque você quer fazer uma meditação. É importante conscientizar-se disso, sempre. Sim, o ideal é um lugar tranquilo, mas na impossibilidade de encontrar um, medite no ônibus, no trem, no metrô. Quando estiver dirigindo, você pode concentrar-se na respiração, contar de um a quatro a cada vez que inspirar e expirar, mas sempre atento ao trânsito. Certamente, ficará mais tranquilo.
A cada dia são divulgados novos estudos e pesquisas em
relação aos benefícios gerados pela prática rotineira da meditação. Grandes
hospitais, universidades, clínicas, empresas, organizações e grupos diversos
trabalham na direção de experimentar, pesquisar e provar seus benefícios:
diminuição da ansiedade, do nível de estresse, da depressão, da insônia, de
desordens psicossomáticas e dores crônicas, conquistando maior controle emocional, maior
equilíbrio, atuação mais rápida e eficaz do sistema imunológico e de outros
sistemas, etc. São benefícios provados e inquestionáveis.
O contato com a própria interioridade, facilitado pela
meditação, cria e desenvolve uma noção de estar no controle de si mesmo, uma
sensação de confiança e de paz interior. Sair do piloto automático implica
cultivar um estado de presença. Sente-se e procure ficar confortável, mas não largado.
Procure relaxar o rosto, os ombros, as mãos. Deixe a respiração calma.
Silencie a mente e preste atenção na tranquilidade que consegue estando voltado para si mesmo, sozinho, sem música, sem ruído, sem palavras. A paz interior é só
sua. Desfrute-a por completo. Se a mente quiser voar, traga-a de volta, com carinho, para a respiração. Permaneça por algum tempo.
Se ainda precisar de algo externo, para um exercício
que não seja a vivência do próprio silêncio interior, uma música suave em
volume bem baixo pode ser a solução. Talvez seja mais fácil, no início, prestar
atenção no som para eliminar as divagações e flutuações da mente. Deixe tocar, bem baixinho, uma música clássica suave, sons de passarinhos e
natureza ou algum mantra. Por exemplo, acesse o vídeo abaixo com o mantra Om Mani Padme Hum (https://www.youtube.com/watch?v=0Ix9yfoDHJw ). O vídeo tem 35
minutos, faça o quanto for confortável. Comece aos poucos e depois vá
aumentando, gradativamente. Você ficará impressionado com os resultados. Boa
prática!
É impressionante como isto faz bem. Principalmente baixando o nível do cortisol, hormônio do stress. Parabéns, Anita. Mais uma vez, brilhante. Bjs
ResponderExcluirIone
Verdade; e isso só a prática é que mostra. Não adianta ler, ler, ouvir falar,etc. Tem que experimentar. Saudades, bjs
ExcluirAnita