Nunca duvidei que eu podia e merecia muito mais. Batalhei. Revidei.
Virei o jogo.
Luana Tolentino.
O educador Paulo Freire defendia que educar é
impregnar de sentido o que fazemos a cada instante! Em Belo Horizonte, a professora Luana Tolentino foi
buscar esse sentido mais profundo na sala de aula, em contato com diferentes grupos. Segundo a autora, para se alcançar uma educação que seja, de fato, participativa,
inclusiva, antirracista, comprometida com respeito e justiça é necessário
entender que a educação precisa fazer sentido para todos os envolvidos: os que
aprendem e os que ensinam.
Luana defende um aprendizado pelo encanto, pela curiosidade e pelo afeto; um aprendizado conduzido pelo diálogo, pelas trocas, pela escuta e pela ousadia. Afirma (e, coerente, vive isso no cotidiano) que trabalhar com educação é um ato político, a partir da compreensão de que se o indivíduo se vê com empatia, também é capaz de ver o outro, o diferente, com empatia.
Luana defende um aprendizado pelo encanto, pela curiosidade e pelo afeto; um aprendizado conduzido pelo diálogo, pelas trocas, pela escuta e pela ousadia. Afirma (e, coerente, vive isso no cotidiano) que trabalhar com educação é um ato político, a partir da compreensão de que se o indivíduo se vê com empatia, também é capaz de ver o outro, o diferente, com empatia.
A partir da vivência como professora de
História, em escolas da periferia de Belo Horizonte, Luana refletiu sobre sua
prática em sala de aula, ousou e conseguiu mudanças a serem aplaudidas e
imitadas.
Com propostas surpreendentes e parcerias inusitadas, ela percorre um caminho que exige ética, empenho, compromisso dos envolvidos com uma sociedade mais justa e igualitária, supressão de preconceitos e da neutralidade.
Não é fácil, por certo, mas é um caminho que gratifica porque planta, ajuda a crescer, acolhe e aponta caminhos, ou melhor, deixa-os abertos à disposição de quem quiser percorrê-los.
Não é fácil, por certo, mas é um caminho que gratifica porque planta, ajuda a crescer, acolhe e aponta caminhos, ou melhor, deixa-os abertos à disposição de quem quiser percorrê-los.
Os projetos, explicitados no livro "Outra educação é possível", têm títulos criativos e instigantes, como ‘Chimamanda é linda e
feminista’, ‘Leonardo, Michelangelo e a arte do Vale do Jequitinhonha’,
‘Precisamos falar sobre feminicídio nas escolas’, ‘Marcela e Frida Khalo’,
entre muitos outros. São riquíssimos porque abrem as portas a uma
efetiva inclusão e interdisciplinaridade, partindo de situações reais, lidando
com seres quase invisíveis, mas que se transformam ao longo do processo, porque foram tratados com
respeito e empatia. O livro emociona e devolve esperança àqueles que
se sentem desanimados, nos dias de hoje.
Sim, graças à ousadia, empenho, grandeza de alma e senso de justiça de Luana Tolentino é que podemos ter esperanças em uma nova educação.
Sim, graças à ousadia, empenho, grandeza de alma e senso de justiça de Luana Tolentino é que podemos ter esperanças em uma nova educação.
Livro: Outra educação é possível.
Feminismo, antirracismo e inclusão em sala de aula.
Luana Tolentino. ISBN: 9788571607125
Belo Horizonte: Mazza
Edições, 2018
Sobre
a autora: Luana Tolentino, mineira de Belo Horizonte, é mestre em Educação
pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e professora de
História da rede pública, na periferia de Belo Horizonte.
Referências:
Tolentino, Luana. Outra educação é possível.
Feminismo, antirracismo e inclusão em sala de aula. Belo Horizonte: Mazza Ed.,
2018.
Tolentino, Luana. Nunca duvidei...<https://www.viomundo.com.br/entrevistas/luana-tolentino-nunca-duvidei-que-eu-podia-e-merecia-muito-mais-batalhei-revidei-virei-o-jogo.html>.
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