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Minha geração aprendeu a usar máquinas de escrever manuais, as elétricas, o fax e depois o computador. Hoje, o celular é um minicomputador. Sempre penso que sair da máquina de escrever portátil Lettera 22, da Olivetti, para o celular foi um passo imenso e uma mudança total. Acho o máximo ter vivido tudo isso, embora, devido à rapidez dessas mudanças, muitas coisas ficaram, em pouco tempo, obsoletas. Imagine só: do fax para o WhatsApp...UAU! Parafraseando Neil Armstrong (1930-2012), em 1969, ao pousar na lua, It’s another giant leap for mankind, right?
Acho o WhatsApp o máximo, coisa de gênio mesmo, desses sabichões tecnológicos que andam por aí,
como quem não quer nada. A começar pelo nome. Para
quem não sabe, “What’s up” em
inglês significa: “E aí? Tudo bem? Com vão as coisas?” Agora, é ou não
genial? Além do título
brilhante, o aplicativo tem 1,5 bilhão de usuários ativos mensais, professores, profissionais, amigos e grupos familiares: núcleo mais restrito, família
expandida, família de quatro gerações... Muito bom! Em uma família
pequena, quatro pessoas, digamos, todos podem conversar ao mesmo tempo sobre um tema,
discutir, brigar, chorar, dar apoio, aconselhar, saber de notícias tristes ou
compartilhar momentos de alegria, tudo em conjunto e em tempo real, como se
estivéssemos ao redor de uma mesa. Demais... Falo por mim, facilitou
muito a minha vida.
A propósito, o Brasil é um dos recordistas de uso do WhatsApp, ou Zap. Há alguns dias, conversando por e-mail com um amigo em Londres, disse-lhe que falaria com ele pelo ZAP e, é claro, ele não entendeu nada... Um viva ao criador desse jovem aplicativo, que só tem 10 aninhos e, portanto, muito caminho pela frente. A título de informação, o Zap foi criado em 2009 por dois funcionários do Yahoo: o ucraniano Jan Koum e o americano Brian Acton. Trabalharam juntos até 2007 e, em 2014, decidiram vender sua criação ao Facebook pelo valor (da época) de US$ 19 bilhões.
De qualquer forma, sou grata por essa criação, permitindo que as distâncias fossem encurtadas, que a separação no espaço e no tempo fosse praticamente eliminada e, principalmente, que a saudade fosse, digamos não superada, mas pelo menos atenuada...
Referências
Que bom que estamos vivendo tudo isso.... Da olivette para o watts up, é realmente um grande salto!! Adorei o texto!
ResponderExcluirI'm here!!! Hahahahaha
Obrigada, Neusinha... É um privilégio viver tudo isso, não? beijos
ExcluirMuito legal Anita. Lembrei-me de muitos fatos lendo seu artigo. Como no tempo que trabalhei na Embratel em BH no setor de tecnico em fax. Onde instruía varias cidades de Minas a operar os tipos de fax existentes na época.
ResponderExcluirNão parece coisa de outras vidas? Impressionante a rapidez dessas mudanças... Que bom que vivemos isso, né? Obrigada por participar, Cláudio...
ExcluirAbraço
Sabe, tenho uma lettera 22 e funcionando.
ResponderExcluirEu tinha, mas já a doei há muito tempo. Era simpática, mas gostava mais da Olímpia.. valeu, beijos
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