Desde criança, descobri-me interessada em arqueologia. Tinha (e tenho) curiosidade para saber mais sobre a história das sociedades, povos e civilizações que nos precederam, sobre quem morou aqui ou ali, como viviam, o que comiam, como eram suas tradições, hábitos, alimentos etc.
Sim, porque é óbvio que todos os grupos humanos, as sociedades, civilizações e cidades têm uma “história” construída ao longo do tempo.Não chegamos onde
estamos hoje do nada: somos pontos ao longo de uma longuíssima linha. Eu lia e via parte dessa história pregressa em livros, fotografias,
desenhos, pinturas, artefatos cotidianos, ruínas, revestimentos, técnicas construtivas.
Boa
aluna, sempre gostei de História, mas História Geral era minha paixão; eu me encantava e "viajava". Lá pelos meus 9-10 anos, devorei (mais de uma
vez) os dois volumes de Os Doze Trabalhos
de Hércules de Monteiro Lobato. A partir daí, a arqueologia e a Grécia
entraram no meu radar de uma vez por todas. Os templos, cidades, construções, personagens, arte, conceitos, alimentos, esportes, absolutamente tudo da Grécia me interessava.
Quando cursei a FAU-USP, Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da USP, aprendi muito sobre a antiguidade, sobretudo em uma matéria para lá de especial: História
Social da Arte, que relacionava arquitetura e urbanismo de uma determinada época com questões outras daquela sociedade: os primeiros
grupamentos humanos, núcleos urbanos, relações sociais.
Queria saber o porquê das coisas.
Pesquisas arqueológicas. Divulgação |
Continua na Parte 2/2.
Anita, acho a História (com H maiúsculo) algo fascinante. Sempre tem algo que aprendemos com cada pedaço de "alguma coisa" que encontramos. Bjs
ResponderExcluirMuito legal seu texto 😊. Parabéns 👏
ResponderExcluirMuito bom Anitinha! A história vista e contada
ResponderExcluirTambém estudada é sensacional.
Anita, sua curiosidade infantil a levou a caminhos de muito conhecimento e satisfação. Parabéns pela sua trajetória e pela mulher exemplo de garra e profissionalismo que você se transformou. Saudades! Bjs
ResponderExcluirMarri
Mariangela, querida! Obrigada pelo seu comentário. A gente tenta, estuda, corre atrás, mas a vida ajuda, né? Somos privilegiados por fazermos profissão daquilo que amamos! Beijos e saudades tbm
ExcluirÉ esse fervor, suscitado pela ânsia de conhecer e entender nossas origens - históricas, sociais, culturais - que vc, Anita, que sempre me lembra do Lobato, encontrou na bela arte da Arquitetura a chave e a continuidade para o infinito olhar. Olhar para nós mesmos, a Humanidade.
ResponderExcluirArquitetura é uma chave para entender o mundo e as sociedades, e a FAU é brilhante nesse quesito. Obrigada por comentar e escreva seu nome da próxima vez. Abraços
ResponderExcluirSempre gostei de uma ruína antiga, pelo interesse na compreensão no todo e o que muitas vezes guardam para além desse entendimento. Estive muitas vezes na Divisão de Iconografia e Museus, quando estava na Casa das Retortas, filmes e fotografias me interessam pela possibilidade de comparação com outros tempos.
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