quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Ecos Imateriais | Emoções & Saúde


Conhecimentos médicos antigos, como o das tradicionais  medicinas chinesa e indiana (o ayurveda), já nos indicavam a relação entre equilíbrio e saúde. Cada vez mais, as terapias holísticas e a ciência moderna têm demonstrado o acerto desse conhecimento antigo. Uma lista enorme de livros, dentre eles O Tao da Física (de Fritjof Capra), Medicina Vibracional (de Richard Gerber), A doença como caminho (de Dethlefsen e Dahike), A física da alma (de Asmit Goswami), além de Pierre Weil, Deepak Chopra, Roberto Crema, só para citar alguns, afirmam a relação direta entre emoções, corpo físico e saúde, isto é, como as emoções afetam o corpo (potencializando sintomas latentes ou não). Afinal, somos matéria (energia condensada) e espírito (energia pura), ou seja, energia em movimento. Nem sempre, porém, esses livros trazem informações reconfortantes. Muitas vezes, é o contrário. Em A Doença Como Caminho, por exemplo, os autores, renomados pesquisadores da área da saúde, nos ensinam que, por ser órgão do amor, o coração é o único do corpo que não é afetado pelo câncer. 
 
Em outras palavras, amor, equilíbrio, gratidão, alegria ou contentamento interior (santosha, em sânscrito) são vitais para nossa saúde e devem ser cultivados o tempo todo, como uma delicada flor, sob pena de submergirmos às tempestades do dia a dia. Em outras palavras, se maus sentimentos e emoções consomem nossa energia, diminuem o entusiasmo, enfraquecem a força de vontade e disparam o gatilho das doenças, boas emoções fazem exatamente o contrário. Os pacientes dos Doutores da Alegria que o digam...
 
Assim, amor, alegria, gratidão, gentileza e boa vontade fazem uma grande diferença na vida de qualquer indivíduo e do ambiente circundante. Por isso, desde cedo, os pais devem ensinar aos filhos como desenvolver essas virtudes. E ensinar pressupõe teoria e prática: desde novinhos, os filhos podem aprender a ser gentis, cumprindo pequenas tarefas na família; mais tarde, na escola, aprendem a ser gentis e prestativos com colegas, professores e funcionários; quando adolescentes, seu raio de ação de boa vontade e gentileza chega a um grupo maior, os vizinhos, o bairro e, com certeza, essa forma de agir se refletirá na vida adulta alcançando a cidade, a sociedade em geral, o país. Tais atitudes têm implicações e impactos decisivos (nem sempre visíveis) na própria vida. São pessoas que se guiam pela coerência e consciência, conforme padrões éticos aprendidos e internalizados desde cedo, sobre o que é o certo, justo e bom para o todo. 

Ser gentil com o outro; devolver algo que não lhe pertence; apanhar um papel do chão e descartá-lo corretamente; respeitar  a natureza e o meio ambiente; colaborar na manutenção de equipamentos urbanos; recolher as fezes de seu cãozinho em locais públicos; ajudar alguém a atravessar a rua; estacionar de modo correto... Enfim, atitudes  corriqueiras e simples, mas que têm um enorme efeito no todo, aumentam nosso grau interno de alegria e se refletem, como uma onda benéfica, no corpo, na saúde e no ambiente. Dê o primeiro passo e se o outro não corresponder, não se importe; você fez a sua parte, o universo vê e retribui.

A cada dia, a chamada medicina do futuro nos revela um pouco mais dessa verdade incontestável – que cada um é responsável pelo que planta e, portanto, pela colheita. Já sabemos, portanto, que alegria, entusiasmo, gratidão, boa vontade e gentileza no servir afetam positivamente nosso dia a dia e nossa saúde. A decisão, agora, é sua. O que vai ser? 

Referências

https://jornaldosudoeste.com.br/noticia.php?codigo=203111

https://sites.usp.br/psicousp/as-emocoes-e-a-saude-mental/

https://vitat.com.br/terapia-vibracional/

https://institutobastos.com.br/abrath/noticias/as-emocoes-e-sua-relacao-com-os-nossos-orgaos/    

www.energiasquecuram.com

https://www.bmj.com/content/337/bmj.a2338