Conhecimentos médicos antigos, como o das tradicionais
medicinas chinesa e indiana (o ayurveda), já nos indicavam a relação entre
equilíbrio e saúde. Cada vez mais, as terapias holísticas e a ciência moderna
têm demonstrado o acerto desse conhecimento antigo. Uma lista enorme de livros,
dentre eles O Tao da Física (de Fritjof Capra), Medicina Vibracional
(de Richard Gerber), A doença como caminho (de Dethlefsen e Dahike), A
física da alma (de Asmit Goswami), além de Pierre Weil, Deepak Chopra,
Roberto Crema, só para citar alguns, afirmam a relação direta entre emoções,
corpo físico e saúde, isto é, como as emoções afetam o corpo (potencializando
sintomas latentes ou não). Afinal, somos matéria (energia condensada) e
espírito (energia pura), ou seja, energia em movimento. Nem sempre,
porém, esses livros trazem informações reconfortantes. Muitas vezes, é o
contrário. Em A Doença Como Caminho, por exemplo, os autores,
renomados pesquisadores da área da saúde, nos ensinam que, por ser órgão do
amor, o coração é o único do corpo que não é afetado pelo câncer.
Em outras palavras, amor,
equilíbrio, gratidão, alegria ou contentamento interior (santosha,
em sânscrito) são vitais para nossa saúde e devem ser cultivados o tempo todo,
como uma delicada flor, sob pena de submergirmos às tempestades do dia a dia.
Em outras palavras, se maus sentimentos e emoções consomem nossa energia,
diminuem o entusiasmo, enfraquecem a força de vontade e disparam o gatilho das
doenças, boas emoções fazem exatamente o contrário. Os pacientes dos Doutores da Alegria que o digam...
Assim, amor, alegria,
gratidão, gentileza e boa vontade fazem uma grande diferença na vida de qualquer
indivíduo e do ambiente circundante. Por isso, desde cedo, os pais devem
ensinar aos filhos como desenvolver essas virtudes. E ensinar pressupõe teoria
e prática: desde novinhos, os filhos podem aprender a ser gentis, cumprindo
pequenas tarefas na família; mais tarde, na escola, aprendem a ser gentis e
prestativos com colegas, professores e funcionários; quando adolescentes, seu
raio de ação de boa vontade e gentileza chega a um grupo maior, os vizinhos, o
bairro e, com certeza, essa forma de agir se refletirá na vida adulta
alcançando a cidade, a sociedade em geral, o país. Tais atitudes têm
implicações e impactos decisivos (nem sempre visíveis) na própria vida. São
pessoas que se guiam pela coerência e consciência, conforme padrões éticos
aprendidos e internalizados desde cedo, sobre o que é o certo, justo e bom para
o todo.
Ser
gentil com o outro; devolver algo que não lhe pertence; apanhar um papel do
chão e descartá-lo corretamente; respeitar a natureza e o meio ambiente;
colaborar na manutenção de equipamentos urbanos; recolher as fezes de seu cãozinho
em locais públicos; ajudar alguém a atravessar a rua; estacionar de modo
correto... Enfim, atitudes corriqueiras e simples, mas que têm um enorme
efeito no todo, aumentam nosso grau interno de alegria e se refletem, como uma
onda benéfica, no corpo, na saúde e no ambiente. Dê o primeiro passo e se o
outro não corresponder, não se importe; você fez a sua parte, o universo vê e
retribui.
A
cada dia, a chamada medicina do futuro nos revela um pouco mais dessa verdade
incontestável – que cada um é responsável pelo que planta e, portanto, pela
colheita. Já sabemos, portanto, que alegria, entusiasmo, gratidão,
boa vontade e gentileza no servir afetam positivamente nosso dia a dia e
nossa saúde. A decisão, agora, é sua. O que vai ser?
Referências
https://jornaldosudoeste.com.br/noticia.php?codigo=203111
https://sites.usp.br/psicousp/as-emocoes-e-a-saude-mental/
https://vitat.com.br/terapia-vibracional/
https://institutobastos.com.br/abrath/noticias/as-emocoes-e-sua-relacao-com-os-nossos-orgaos/
www.energiasquecuram.com
https://www.bmj.com/content/337/bmj.a2338