Fotografia do Jornal El Tiempo - Bogotá |
Falando do post recente sobre casas flutuantes, muitas pessoas me escreveram desejando que eu ainda pudesse realizar meu sonho. Agradeço de coração, mas a gente vai seguindo o fluxo da vida e o que vier é lucro, então, vejam só a coincidência. Na mesma semana, recebi de um colega da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, o arquiteto e paisagista colombiano Ernesto Guáqueta, uma reportagem e um vídeo de um projeto seu: uma casa flutuante, autossuficiente e sustentável.
A casa Flutuante e o arquiteto Guáqueta |
Guáqueta destaca que, estável, a casa foi pensada não só para projetos turísticos, mas também como uma solução para o problema de habitação social no país, sobretudo para os “que vivem em armários para pessoas” ou em áreas sujeitas a inundações. O projeto de 70m2, além dos 7m2 de varandas, tem uma ampla sala de estar/jantar, cozinha, quarto e banheiro. A construção leva uns 90 dias e seu custo gira em torno dos 200 milhões pesos, ou seja, +-270 mil reais.
A casa flutua graças ao isopor recoberto com poliestireno, excelente isolante de umidade e elemento de flutuação, recicla a água que utiliza, usa um biodigestor para processar os sólidos suspensos nas águas negras, produz biogás e gera eletricidade devido a seus painéis solares. As paredes são de blocos de argila, a estrutura, de aço e as janelas, de alumínio. Jardineiras nas varandas atuam como filtros. O jornal menciona que é um sonho de mais de 40 anos do arquiteto. Ponto para Guáqueta! Congratulaciones, mi amigo!
Referências
ASG-Proyectos para un futuro sostenible: https://www.youtube.com/watch?v=JD6Kepxq31M
https://www.youtube.com/watch?v=XTBvMf67dmM&feature=youtu.be
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ResponderExcluirEssa casa une tecnologia e sustentabilidade de forma harmoniosa, oferecendo uma alternativa inovadora para as habitações tradicionais. Com um design moderno e funcional, a casa flutuante é capaz de se adaptar às mudanças climáticas e preservar o meio ambiente.
ResponderExcluirNapoleão V. Peixinho
Pois é...soluções existem, né? Abraços
ExcluirSoluções há. Alguma coisa a mais não deixa ir pra frente. Veja o exemplo do arquiteto egípcio Hassan Fathy que projetou uma cidade para substituir a que seria inundada pela represa de Assuã.
ResponderExcluirExatamente, Hassan Fathy é fora da curva... Obrigada por comentar.
ExcluirMaravilha,amiga.
ResponderExcluirQue projeto sensacional!
ResponderExcluirQue bacana! Interessante a casa e deve ser bem gostoso Bebel
ResponderExcluirQuanta criatividade! Parabéns pro arquiteto e pra você, Anita, que contemplou a arte do amigo!
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