Continuação da Parte 1
No dia
seguinte à tempestade Leslie, seguimos de carro em direção a Aveiro. As
autoestradas portuguesas são impecáveis, com pouquíssimos caminhões e o tráfego
flui muito bem. De negativo, muitos pedágios (chamados de portagens),
cuja estrutura nos impressionou. Em muitos
locais, não há cabine para pagamento. Apenas uma estrutura metálica elevada,
cujos sensores registram e fotografam o carro que passa por ali. Se o motorista
não tiver o equipamento chamado Via Verde (nosso Sem Parar) a cobrança vem pelo
correio e deve ser paga em três dias. De qualquer forma, para o turista talvez valha a pena pegar o Via Verde e aguardar a cobrança pelo cartão.
Rua de comércio de Aveiro. Foto: Renato Sergio Alves |
Piso de mosaico encontrado por todo o país. Foto: Anita Di Marco |
Empório das delícias portuguesas. Foto: Renato Sérgio Alves |
Ao longo
das estradas, vimos os rastros de destruição da passagem da tempestade Leslie. Figueira da Foz contabilizou prejuízos da ordem de 25 milhões de
euros, mas os estragos foram vistos também em outras cidades como Coimbra e
Aveiro. Choveu forte logo que chegamos a Aveiro. Os planos iniciais, além dos usuais pontos turísticos, incluíam conhecer a Biblioteca
da Universidade (projeto de Álvaro Siza) e a fábrica de Cerâmica
Vista Alegre, mas percebemos que a cidade parecia estar em choque;
os moradores, assustados; os serviços, mais lentos; alguns pontos turísticos
ainda estavam fechados para verificação de danos e não conseguimos visitar tudo
o que pretendíamos.
Canal principal de Aveiro e seus moliceiros. Foto: Anita Di Marco |
Azulejos aos milhares. Foto: Anita Di Marco |
Passeamos pelas ruas da “Veneza Portuguesa”, que teve seu fausto no século 15, graças à pesca, às salinas e ao moliço, um tipo de alga usada como fertilizante. Em 1575, depois que uma tempestade fechou a ligação com o mar, a cidade entrou em declínio e, ainda que, séculos mais tarde, a ligação tenha sido reaberta, Aveiro não retomou o status de antes. Hoje, os canais e os moliceiros, nome dos barcos típicos que recolhiam o moliço, são usados para passeios turísticos pelos canais. A cerâmica, as salinas, os doces e a gastronomia são outras atrações. Passeamos por onde era possível, provamos os ovos moles de Aveiro (uma massinha fina e branca tipo hóstia em forma de peixe, barril ou concha, recheada com um creme bem doce à base de gema de ovos) presente em todos os cafés, pastelarias e padarias da cidade e seguimos para Coimbra.
Aveiro. Foto: Anita Di Marco |
Pelas ruas de Coimbra. Foto: Anita Di Marco |
Pelas ruas de Coimbra.Foto: Anita Di Marco |
A chamada ‘Cidade dos Estudantes’ é cortada pelo rio Mondego que nasce na Serra da Estrela e tem sua foz no Atlântico, na região de Figueira da Foz. Lá também estavam visíveis os efeitos da tempestade: árvores caídas sobre ruas e carros; pedaços de persianas, cacos de vasos, ladrilhos e telhas no chão, além de pontos turísticos ainda fechados, como a Fonte dos Amores. Mesmo assim, caminhamos bastante, subimos e descemos escadas, ladeiras e ruelas para ter uma boa noção da topografia, do espaço da cidade, dos tipos de calçamento, muitos dos quais lembram muito o nosso pé de moleque, típico das cidades coloniais brasileiras. Aliás, as nossas cidades estavam presentes na nossa mente, praticamente todo o tempo: na arquitetura, nos azulejos, nos balcões de ferro fundido, no piso, nos postes de iluminação.
Arcos do Jardim. Foto: Anita Di Marco |
Do nosso
hotel, descemos a Rua Augusta, em direção à Praça da República, e caminhamos
até encontrar o aqueduto de São Sebastião, conhecido como os Arcos do jardim,
em frente ao Jardim Botânico da Universidade. Os arcos atuais são do final do
século 16 e fazem referência a antigo aqueduto romano. Dali, chegamos às escadarias
que dão acesso à área da milenar universidade.No alto das escadas, alguns
estudantes exibiam orgulhosamente seus trajes acadêmicos. Ao vê-los, vocês já
devem imaginar de quem me lembrei, não? De J.K. Rowling, cujas escolhas para ambientar os alunos e os espaços de
Hogwarts tiveram, com certeza, influência não só da arquitetura da Livraria
Lello, do Porto, mas também dos trajes dos estudantes de Coimbra.
Fundada
em 1290 em Lisboa, pelo rei Dom Dinis, e definitivamente transferida para
Coimbra em 1537, a Universidade de Coimbra – Alta e Sofia, Patrimônio Mundial
da UNESCO, desde 2013, oferecia os cursos de teologia, medicina
e direito até o século 18, quando foram introduzidas novas disciplinas. Hoje
são sete cursos: Direito, Medicina, Letras, Ciências e Tecnologia, Farmácia,
Economia, Psicologia e Ciências da Educação. Por muitos séculos foi a única
universidade do país, descontando-se o período de dois séculos em que também
funcionou a universidade de Évora fundada em 1559, encerrada em 1759 por ordem
do Marquês de Pombal, quando os jesuítas foram expulsos do país, e reaberta já
na segunda metade do século 20, em 1973.
A Porta Férrea, monumental portal maneirista de 1634, dá acesso ao Pátio e Paço das Escolas, ampla área quadrangular, fechada em três lados pelas edificações da Universidade e que abriga o seu núcleo histórico.
Chegando à Universidade de Coimbra. Foto: Anita Di Marco |
Coimbra. Vista a partir da Universidade. Foto: Anita Di Marco |
A Porta Férrea, monumental portal maneirista de 1634, dá acesso ao Pátio e Paço das Escolas, ampla área quadrangular, fechada em três lados pelas edificações da Universidade e que abriga o seu núcleo histórico.
Porta Férrea, entrada ao Pátio das Escolas. Foto: Anita Di Marco
|
À direita, depois da Porta
Férrea, vemos a Via Latina, colunata neoclássica do século 18 e, em cujo centro
se destaca a grande escadaria encimada por frontão triangular. A Via Latina é a porta de entrada para outros espaços
da Universidade. A torre do
complexo, de autoria de Antonio Canevari (1681-1764), foi construída
na primeira metade do século 18 e é ponto referencial da cidade. A torre também
estava fechada para verificação dos danos causados pela tempestade.
Torre da Universidade de Coimbra. Foto: Anita Di Marco |
Pórtico da Capela de São Miguel. Foto: Anita Di Marco |
A seguir, ao lado da capela e fechando o terceiro
lado do pátio, a magnífica Biblioteca Joanina, denominada em homenagem a
Dom João V, responsável pela sua construção (1717-1728). Ápice do barroco português, a
biblioteca é um monumento à parte (fotos internas não eram permitidas), com
três grandiosas salas de pé-direito alto ligadas por arcos, tetos ricamente
decorados com folhas de ouro (nosso ouro) e estantes, também decoradas, repletas de livros publicados entre os séculos 12 e 18.
Interessante foi saber que flashes e muitos ruídos poderiam atrapalhar os morcegos ali existentes, que dormem durante o dia
e, à noite, circulam livremente para eliminar as traças e
proteger aquele rico acervo. A
visita à biblioteca compreendia também outros pisos do mesmo edifício: a Prisão
Acadêmica e o depósito de livros. A entrada na biblioteca se dá pela lateral, as
chamadas Escadas de Minerva, erguidas em 1725 sob direção de
Gaspar Ferreira.
Fechando o
quadrilátero, no lado oposto à Via Latina, o Pátio se abre para
uma vista sobre a cidade e sobre o rio Mondego, ao fundo.
Biblioteca Joanina. Foto: Anita Di Marco |
Biblioteca Joanina. Detalhe. Foto: Anita Di Marco |
Escada de Minerva, acesso à Biblioteca Joanina. Foto: Anita Di Marco |
Escada de Minerva, acesso à Biblioteca Joanina. Foto: Anita Di Marco |
Vista da Via Latina para o rio Mondego. Coimbra. Foto: Anita Di Marco |
Saindo da
Universidade, fomos caminhando até o Largo da Sé Nova, cuja construção data do
final do século 16 e início do 17.
Passamos pelo Arco de Almedina (século 12) trecho remanescente da
muralha que protegia a principal entrada da cidade intramuros e que desemboca
na Rua Ferreira Borges, na Cidade Baixa, rua cheia de comércio e cafés.
Depois
fomos até a Sé Velha, a catedral do século 12, que mais parece uma fortaleza em
estilo românico, como as catedrais de Braga, Lisboa e Évora, que têm aparência pesada, paredes espessas, arcos plenos, baixa luminosidade e poucas janelas, características daquele
estilo.
Largo da Portagem, final da Ferreira Borges. Foto: Anita Di Marco |
Subindo para o Largo da Sé Nova. Foto: Anita Di Marco |
Pelas ruas de Coimbra. Foto: Anita Di Marco |
No dia
seguinte, a chuva nos encontrou de novo, mas não interrompeu nosso passeio.
Voltamos à Rua Ferreira Borges e de lá cruzamos o rio, pela ponte de Santa
Clara, rumo aos dois mosteiros de mesmo nome: de Santa Clara (a nova, de 1677 e
a velha, de 1283). Era segunda-feira e o mosteiro antigo estava fechado. No
século 17, em função das enchentes frequentes que afetavam a edificação
e a saúde das clarissas, iniciou-se a construção do segundo mosteiro. Sob
chuva, subimos, bravamente, as ruelas escorregadias, íngremes e estreitas e
fomos conhecer o novo mosteiro de Santa Clara.
Aliás, é de causar espanto observar como os carros sobrem e descem rapidamente aquelas ladeiras, até mesmo um caminhão de bombeiros (havia muitos transitando pela cidade, em função das chuvas da noite de domingo). Chegamos até mesmo a temer pela sua segurança, pois os carros derrapavam na descida, mas eles seguiam como se nada houvesse. Que habilidade (ou prática de circular por aquele chão)! Eu jamais me aventuraria a dirigir por aquelas ruelas, ainda mais com chuva!
A cidade vista do Mosteiro de Santa Clara, a nova, do outro lado do rio. |
Aliás, é de causar espanto observar como os carros sobrem e descem rapidamente aquelas ladeiras, até mesmo um caminhão de bombeiros (havia muitos transitando pela cidade, em função das chuvas da noite de domingo). Chegamos até mesmo a temer pela sua segurança, pois os carros derrapavam na descida, mas eles seguiam como se nada houvesse. Que habilidade (ou prática de circular por aquele chão)! Eu jamais me aventuraria a dirigir por aquelas ruelas, ainda mais com chuva!
Mosteiro de Santa Clara, a nova. Foto: Anita Di Marco |
Claustro do Mosteiro de Santa Clara. Foto: Anita Di Marco |
Última
parada, a igreja e o mosteiro de Santa Cruz (1131), típico exemplar da arquitetura gótica em Portugal,
com um soberbo órgão vermelho, painéis de azulejos emoldurando o púlpito,
circundando a nave e o belo Claustro do Silêncio, lindíssimo com seu barrado de
azulejos e muito bem recomendado por outra amiga, a escritora e pesquisadora Valquíria
Maroti Carozze. Depois de uma breve pausa
para meditação no belo claustro, nova parada na Rua Ferreira Borges para
reabastecimento: café, vinho, sangria e doces, porque ninguém é de ferro!
Claustro do Silêncio, Igreja de Santa Cruz. Foto: Anita Di Marco |
Na
manhã seguinte, terça-feira, demos adeus a Coimbra e seguimos para fazer a rota dos castelos-mosteiros: Tomar,
Batalha e Alcobaça. O principal monumento de Tomar, cidade medieval às margens do rio Nabão, é o Castelo de
Tomar, erguido no século 12 (1162) pela ordem dos monges cavaleiros templários que
fizeram do castelo a sua sede. Em seu interior está o Convento do Cristo, Patrimônio
Mundial pela Unesco, desde 1989. No convento, viam-se traços do conhecido e rebuscado
estilo manuelino, influências góticas e renascentistas, uma profusão de
elementos decorativos, ricos portais e colunas trabalhadas. A charola românica,
oratório construído na mesma época é a parte mais antiga do Convento e foi transformada em capela-mor, no século
16, durante a imponente reconstrução. Outros destaques são o claustro principal
e a janela manuelina do coro alto, recheada de símbolos e elementos
decorativos. Hoje, o convento é um espaço cultural, turístico e religioso.
Convento do Cristo, Tomar: piso das arcadas. Foto: Anita Di Marco |
Convento do Cristo, Tomar. Foto: Anita Di Marco. |
Batalha conserva aquele que é considerado o mais expressivo mosteiro gótico de Portugal, o Mosteiro de Santa
Maria da Vitória, poderoso, altivo e grandioso, a começar pela sua imponente
igreja com belos vitrais e uma nave central de 32 metros de altura. O Mosteiro
é patrimônio mundial pela UNESCO desde 1983. A construção teve início em 1386,
na vila da Batalha, e estendeu-se por cerca de 150 anos; no entanto, no início
do século 16, o rei D. Manuel abandonou o projeto de ampliação do mosteiro para
dedicar-se à construção de seu irmão mais famoso, o Mosteiro dos Jerônimos, em
Lisboa. No Mosteiro da Batalha, são marcantes os arcos góticos do claustro,
decorados com um incrível rendilhado esculpido na pedra, característico da arte
manuelina, suas fontes e as chamadas “Capelas Imperfeitas”, altíssimas, a céu
aberto e nunca terminadas, com 35 metros de diâmetro e colunas ostentando
aquele belíssimo trabalho rendado em pedra.
Mosteiro da Batalha. Foto: Anita Di Marco. |
Mosteiro da Batalha. Capelas Imperfeitas. Foto: Anita Di Marco |
Mosteiro da Batalha. Claustro. Foto: Anita Di Marco |
Alcobaça, no distrito de Leiria e a apenas
23 km de Batalha, também se dá ao
luxo de ter outro Patrimônio da Humanidade (UNESCO,1989),
o Mosteiro de Alcobaça. Inspirado na
Abadia de Císter, na França, sua igreja foi a primeira em estilo gótico em
Portugal. A construção iniciou-se em 1178, mas só no terceiro quartel do século 13 é que os monges de
Císter lá se instalaram. O pórtico principal e a rosácea conservaram o desenho original, mas quase toda a fachada foi modificada nos séculos 17 e 18.
Destaque para o claustro, a cozinha, o refeitório e a sala dos reis, bem
conservados. Abriga os túmulos de Dom Pedro e Dona Inês de Castro, história
eternizada por Camões e reverenciada em todo o país.
Mosteiro de Alcobaça - Dormitório. Foto: Anita Di Marco |
Claustro do Mosteiro. Detalhe. Foto: Anita Di Marco |
Os
mosteiros são incríveis e de uma grandiosidade assombrosa: um longo, exaustivo,
detalhado e admirável trabalho, com certeza, à custa de muito esforço e
sofrimento. Afinal, a Igreja sempre fez questão de deixar marcas concretas em
seus santuários. Vimos in loco onde
muito do nosso ouro e nossas riquezas foram parar, resultando em maravilhosos
trabalhos de artistas, cujas mãos habilidosas transformavam o metal, a madeira,
o mármore e a pedra em obras de arte que, apesar de sua beleza, não escondem – nem deveriam – a exploração, o sofrimento e a energia daqueles que ergueram
aquelas obras.
Com relação aos ingressos para os monumentos,
vale lembrar que há um ingresso conjunto para visitar os três mosteiros acima
descritos e que acaba saindo mais em conta do que comprar cada ingresso
separadamente. Além disso, em todo o país, pessoas acima de 65 anos têm
desconto na compra de qualquer entrada. Ao menos isso, não?
Assim, depois de uma overdose de arquitetura
religiosa, medieval e gótica com traços renascentistas, seguimos para a vila de
Óbidos, a pouco
mais de 180 quilômetros de Coimbra e destino final daquele longo dia de
visitas. Chegamos à vila de Óbidos no final da tarde. Em qualquer publicação turística
portuguesa, dois vilarejos se destacam no país como os dois mais preservados:
Monsaraz, no Leste do país, e Óbidos, no Oeste.
O roteiro me levou para o Leste e o vilarejo do Oeste ficou para outra
ocasião. Descobri que tenho muitas razões e lugares que, com certeza, me
levarão de volta a Portugal! Monsaraz também vai para a lista.
Óbidos. Vista do Castelo. Foto: Anita Di Marco |
Muralha e o entorno. Foto: Anita Di Marco |
Em
Óbidos, cidade de pouco mais de 10.000 habitantes e sede de famosa feira
internacional de livros, dormimos em um hotel muito bem recomendado, charmoso e
bem localizado, mas que me tirou o sono por um fato inusitado: livros. E olhem
que eu amo livros! Mas, eram livros em excesso e por todo lugar. Livros em
prateleiras que iam do chão ao teto, dispostos na cabeceira da cama, empilhados
nas mesinhas laterais, acompanhando as escadas, debaixo de luminárias, nas
mesas de refeição.... Enfim, meu nariz reclamou um bocado.... Mas,
independentemente dos livros, adorei a cidade e suas ruelas labirínticas, cheias
de vasos, primaveras e gerânios enfeitando as casinhas brancas, tudo cercado
pelas impressionantes muralhas do século 14.
Óbidos: vila e muralha. Foto: Anita Di Marco |
Óbidos: vila das muralhas. Foto: Anita Di Marco |
Uma das entradas de Óbidos. Foto: Anita Di Marco |
Ah, sim!
Além das muralhas, a atração em Óbidos é experimentar a famosa ginjinha, licor
local de uma fruta semelhante à cereja. Toma-se o licor e come-se o copinho de
chocolate por um euro! Vale provar!
No dia
seguinte, os planos eram seguir até Mafra
e visitar o Palácio Nacional ou Convento de Mafra. Meu interesse havia sido
despertado pela leitura de “Memorial do Convento”, obra de José Saramago
publicada em 1982. O livro narra a construção do convento, encomendada pelo rei
Dom João V, início do século 18, com as riquezas (ouro e diamantes) vindas do
Brasil. A história aborda a corrupção (inclusive a religiosa) sempre presente
na natureza humana e é narrada por uma das personagens femininas de José
Saramago, figuras que sempre lutam contra o poder autoritário, a exploração e a
injustiça, tema recorrente nas obras de escritor português. A heroína da vez é
Blimunda, amor de Baltasar, um dos operários da construção do convento. Mas
Saramago que me perdoe, acabei desistindo e rumamos direto para Lisboa já que,
cansados, queríamos chegar à cidade antes do anoitecer.
Continua na Parte 3.
Relato dividido em quatro partes:
P1: https://anitadimarco.blogspot.com/2018/11/ecos-urbanos-na-peninsula-iberica-14.html
P2: https://anitadimarco.blogspot.com/2018/11/ecos-urbanos-na-peninsula-iberica-24.html
P3: https://anitadimarco.blogspot.com/2018/11/ecos-urbanos-na-peninsula-iberica-34.html
P4: https://anitadimarco.blogspot.com/2018/11/ecos-urbanos-na-peninsula-iberica-44.html
P1: https://anitadimarco.blogspot.com/2018/11/ecos-urbanos-na-peninsula-iberica-14.html
P2: https://anitadimarco.blogspot.com/2018/11/ecos-urbanos-na-peninsula-iberica-24.html
P3: https://anitadimarco.blogspot.com/2018/11/ecos-urbanos-na-peninsula-iberica-34.html
P4: https://anitadimarco.blogspot.com/2018/11/ecos-urbanos-na-peninsula-iberica-44.html
Quadro de Distâncias (km)
Porto – Braga
Braga – Guimarães
|
55
25
|
Guimarães – Porto
|
55
|
Porto – Aveiro
|
70
|
Aveiro – Coimbra
|
62
|
Coimbra
– Tomar
|
85
|
Tomar – Batalha
|
45
|
Batalha – Alcobaça
|
23
|
Alcobaça – Óbidos
|
40
|
Óbidos – Lisboa
|
89
|
Nota:
O relato acima também foi publicado no Portal
Vitruvius, que postou um número bem maior de fotos.
DI MARCO,
Anita. Na península ibérica. Porto e arredores (Parte
1). Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 140.07, Vitruvius, nov.
2018.
DI MARCO,
Anita. Na península ibérica. Aveiro, Coimbra e a rota dos mosteiros (Parte 2).
Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 141.03, Vitruvius, dez. 2019.
DI MARCO,
Anita. Na península ibérica. Lisboa e Sintra (Parte
3). Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 142.01, Vitruvius, jan.
2019.
DI MARCO,
Anita. Na península ibérica. Sevilha ( (Parte
4). Arquiteturismo, São Paulo, ano 13, n. 144.01, Vitruvius, mar.
2019.
Referências
http://www.monumentos.gov.pt
https://www.cultuga.com.br
https://www.oportoencanta.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário