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Eu tenho um
sonho: o de ver meus filhos julgados pelo caráter e não pela cor da
pele.
- M.L.King (Jan.1929 – Abr.1968)
Pastor e
ativista político, Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta, no
estado da Georgia, Estados Unidos. Ficou conhecido por sua luta pela igualdade
racial e defesa dos direito sociais, e pelos seus movimentos, pacíficos e
baseados no amor ao próximo. Sua atuação despertou o ódio dos que defendiam a
segregação racional nos Estados Unidos e não queriam mudar o status quo, o que levou ao seu assassinato em Memphis Tennessee, em abril de 1968,
por um de seus opositores. Sua frase mais célebre é a escrita acima.
Em três estados do
sul dos Estados Unidos - Georgia, Alabama e Mississippi - as manifestações de preconceito e segregação racial apresentaram
episódios mais intensos. Eram parte dos estados confederados, que não
queriam a emancipação dos escravos. Dali surgiu, dentre outras manifestações de
ódio explícito, o desprezível e inominável grupo Ku Klux Klan, a política do
Separados mas Iguais, etc.... Infelizmente, essas manifestações doentias
cobraram a vida de muitos e do líder do movimento, Luther King, cuja mensagem
continua viva e, como em um inimaginável teatro do absurdo, em 2015, a cada dia,
mais necessária.
A sétima arte
sempre traz sentidas representações de toda forma de preconceito. Entre tantos
outros, selecionei alguns filmes que retratam muito bem a questão do
preconceito racial, sobretudo nos Estados Unidos e na África do Sul.
Evidentemente, a lista é bem maior, antiga, já, mas mesmo assim parece que está difícil aprendermos alguma coisa. Vale para relembrar, passar aos alunos, aos filhos e trazer de novo esses temas à baila:
Evidentemente, a lista é bem maior, antiga, já, mas mesmo assim parece que está difícil aprendermos alguma coisa. Vale para relembrar, passar aos alunos, aos filhos e trazer de novo esses temas à baila:
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Adivinhe quem vem para jantar (Guess who ‘s coming to dinner) (1957)
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Ao mestre com carinho (To sir with love) 1967
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No calor da noite (In the heat of the night)
1967
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A cor púrpura (1985)
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Conduzindo Miss Daisy (Driving Miss Daisy)
1989
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Uma história Americana (An American History)
1990
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Tomates Verdes Fritos (Fried Green tomatoes)
1991
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Sarafina, o som da Liberdade (Sarafina) 1992
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Malcolm X (1992)
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Um sonho de Liberdade (The Shawshank Redemption), 1994
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Bem amada (Sethe) 1997
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Um grito de Liberdade (Cry freedom) , 1987
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Mississippi em chamas (Mississipi burning) 1988
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Hurricane, o furacão – The Hurricane (1999)
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Men of honor- Homens de honra (2000)
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Dielo de Titãs (Remember the Titans) 2000
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Encontrando Forrester (Finding Forrester) 2000
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Hotel Ruanda (Hotel Rwanda), 2004
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Amistad (2004)
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Coach Carter (2005)
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Escritores da Liberdade (Freedom writers) 2007
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Mandela, luta pela liberdade (Good bye, Bafana) 2007
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Invictus (Invictus) 2009
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Histórias cruzadas (The help) 2012
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O mordomo da casa branca (Tle butler) 2013
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12 anos de escravidão (12 years a slave) 2013
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Mandela, longo caminho para a liberdade ( A long walk to freedom) 2013
Entre outros…
Embora negado torcido e disfarçado, no mundo todo, em casa, nas
escolas, nas empresas, nos governos, o racismo está (e como!) presente no mundo
de hoje – 2015 – e não apenas no aspecto cor da pele; qualquer diferente nos
quesitos de raça, etnia, língua, religião, ideologia, partido político, ou até
mesmo time de futebol (!) vem gerando as mais absurdas reações
de intolerância, desrespeito, hostilidade e ódio.
Reações que parecem aumentar a cada dia, alimentadas por atitudes egoístas, hipócritas e sem sustentação como “ouvi dizer, li, me disseram” ou o simplesmente patético “porque sim”... São “justificativas” que atropelam argumentos da razão, do bom senso e da caridade, além de levantar um perigoso clima de hostilidade na sociedade.
Cuidado: sempre que uma mentira é repetida, muitas vezes, infelizmente sua tendência é a de virar um tipo de “verdade” aceita pela maioria, mas nem por isso verdadeira... Para concluir, a respeito de preconceito, Leonardo Boff publicou um texto que vale a pena ser lido com atenção: http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/11/tais-araujo-canto-triste-de-lamentacao.html
Reações que parecem aumentar a cada dia, alimentadas por atitudes egoístas, hipócritas e sem sustentação como “ouvi dizer, li, me disseram” ou o simplesmente patético “porque sim”... São “justificativas” que atropelam argumentos da razão, do bom senso e da caridade, além de levantar um perigoso clima de hostilidade na sociedade.
Cuidado: sempre que uma mentira é repetida, muitas vezes, infelizmente sua tendência é a de virar um tipo de “verdade” aceita pela maioria, mas nem por isso verdadeira... Para concluir, a respeito de preconceito, Leonardo Boff publicou um texto que vale a pena ser lido com atenção: http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/11/tais-araujo-canto-triste-de-lamentacao.html
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