Fotos: Anita Di Marco |
Pedras e rochas me atraem. Construções primorosas da mãe natureza, apropriadas pelo homem, as pedras testemunham nascimento, vida e morte de sociedades e civilizações. Gravam tudo e emudecem. Arquivam o que a humanidade esconde, esqueceu ou procura ignorar. Falam de glórias e louvores, mas também de tragédias e horrores; de trabalho insano e maestria; de tempos idos, longínquos, de ações constantes, lentas, repetidas vezes, ao longo do tempo eterno da natureza. Falam de solidez, permanência e eternidade.
Stonehenge: Imagem English Heritage
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MachuPichu. Foto: Júlia Di Marco Alves |
MachuPichu. Foto: Júlia Di Marco Alves |
Taormina. Imagem Wikipedia
Epidauro, Atenas. Imagem: Atenas.net
Não coleciono. Apenas aprecio e, às vezes, junto pedras catadas, trazidas, achadas em vários lugares. De uma
visita às praias gregas e ao sul da antiga Iugoslávia, ainda trago na memória dois
detalhes: o azul inacreditável do mar e de olhar, olhar e olhar muitas e muitas
vezes para o chão, seduzida por aquela ‘praia’ coberta de lindas pedras, de
todos os tamanhos e cores, pequenas esculturas com suas arestas polidas e
arredondadas pelo tempo, pelo vento e pelas águas...
Vila Velha, PR. Imagem: Wikipedia
Dos passeios nos Alpes, nos Andes, na Chapada dos Guimarães, em Itatiaia, ou de caminhadas a esmo, de observações respeitosas a
ruínas arqueológicas, de visitas técnicas a pedreiras e áreas descampadas, de
todo lugar onde fui e vou, surgiram e surgem pedras e seixos – rolados ou pontiagudos,
grandes ou pequenos, lisos ou ásperos, miniaturas da mãe natureza.
Rochas sedimentares.
Imagem: http://www.infoescola.com/geologia/rochas-sedimentares/
Praias de Pedras. Imagem: Wikipedia
Hoje, quando quero voltar àqueles lugares únicos por onde andei, pego minha bela ‘coleção’ de pedras e, imediatamente, sinto a magia daqueles lugares distantes.
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