Quando se
navega sem destino, nenhum vento é favorável.
Todos falam e murmuram,
mas ninguém olha para si, com coragem e honestidade.
[Sêneca, o Jovem, 4 a.C. - 65 d.C]
As frases acima, que lemos por aí com frequência e, muitas vezes, sem os devidos
créditos, são duas das muitas frases
memoráveis de Sêneca. Relembrando, é essencial citar o autor.
Lucius Annaeus Seneca,
ou Lúcio Aneu Sêneca, era conhecido como o Jovem, para diferenciá-lo do
pai, o velho Sêneca, grande orador. O jovem Sêneca nasceu em Córdoba, no
território da Hispânia, então Império Romano, no ano 4 a.C. e faleceu em Roma,
no ano 65 d.C. Estudou Oratória e
Filosofia, em Roma, e acabou se tornando importante escritor, filósofo,
advogado e ativo participante da vida política local, chegando a membro do
senado romano.
No
exílio, de 41 a 49, redigiu alguns de seus principais tratados filosóficos,
entre eles Consolationes, que
trata dos clássicos ideais estoicos de renúncia aos bens materiais e busca da
tranquilidade da alma mediante o conhecimento e a contemplação.
Outra de suas ideias bastante difundidas refere-se à consciência, vista como a capacidade inerente ao homem de distinguir entre o bem e o mal e, portanto, "o homem jamais consegue esconder-se dela ou de si próprio, pois ela é um juiz que não perdoa ninguém", dizia o jovem Sêneca.
Para Sêneca, a relação entre as pessoas deveria basear-se em dois pilares: amor e fraternidade. Combatia a escravidão e a diferenciação entre pessoas de classes diferentes, salientando que deveríamos nos comportar com os outros da mesma forma com que gostaríamos que os outros se comportassem conosco, pois a virtude é o que enobrece e valoriza o homem.
Outra de suas ideias bastante difundidas refere-se à consciência, vista como a capacidade inerente ao homem de distinguir entre o bem e o mal e, portanto, "o homem jamais consegue esconder-se dela ou de si próprio, pois ela é um juiz que não perdoa ninguém", dizia o jovem Sêneca.
Para Sêneca, a relação entre as pessoas deveria basear-se em dois pilares: amor e fraternidade. Combatia a escravidão e a diferenciação entre pessoas de classes diferentes, salientando que deveríamos nos comportar com os outros da mesma forma com que gostaríamos que os outros se comportassem conosco, pois a virtude é o que enobrece e valoriza o homem.
Acusado por conspiração contra o imperador Nero, foi
condenado ao suicídio e, em 65 d.C., na presença de amigos, Sêneca cortou os pulsos, ação logo seguida por sua esposa, Pompéia Paulina.
Referências:
http://www.infoescola.com/biografias/seneca-filosofo/
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