Yamas e Niyamas, segundo Patanjali. Imagem: studiopoyoga.com |
No dia 22 de setembro comemora-se o Dia Nacional do Yoga e nos lembramos, então, dos sempre atuais yamas e niyamas de Patanjali em seu conhecido Yoga
Sutras. Ahimsa (não
violência) e Satya (Verdade) são os dois primeiros. O primeiro traduz o objetivo do homem - praticar e desenvolver em sua plenitude a não violência, a mansidão ou, em última instância, o amor.
Gandhi refere-se ao segundo, a Verdade, como tão delicada como a flor do pessegueiro e por isso, deveria ser sacrificada quando fosse ferir alguém. Respeito é não violência. Caridade é não violência. Compaixão é não violência. Amor é não violência.
Gandhi refere-se ao segundo, a Verdade, como tão delicada como a flor do pessegueiro e por isso, deveria ser sacrificada quando fosse ferir alguém. Respeito é não violência. Caridade é não violência. Compaixão é não violência. Amor é não violência.
Outro dia li uma
menção a um dos personagens de Dostoiévsky, em seu livro Crime e Castigo, que dizia “eles
não têm inteligência nem para mentir”. Será mesmo? Não sei. Há mentiras tão bem formuladas,
tão bem arquitetadas, tão bem vendidas, tão intensamente repetidas que passam a
ser entendidas como “verdade”.
Nestes tempos complicadíssimos em que vivemos, tempos
de meias verdades e de mentiras disfarçadas, os exemplos de violência e de distanciamento de satya vêm se superando. Mentiras descaradas, desculpas
esfarrapadas, explicações cínicas, omissão, disfarces, arrogância e preconceitos na hora de ouvir, analisar, escrever, assumir e "rotular".
Mostra-se uma "verdade" conveniente, ou apenas um lado, julga-se e rotula-se com base em fatos/atos não comprovados ou em narrativas e suposições propícias ao momento. Justifica-se qualquer ação com estranhas perspectivas e repetidas frases de efeito. Lugares comuns são utilizados aos montes e todos os repetem, sem pensar e sem analisar, como autômatos ou zumbis.
Há tempos, o mundo está mergulhado em diversos
tipos de crise: crise econômica, de refugiados, de ética, de entendimento, de respeito, de caridade, de fé. Convive-se com tantas crises, com tantas ausências que dá até desânimo: falta de
amor, falta de respeito ao outro e à verdade, falta de bom senso, de
inteligência, de empenho, de compromisso, de solidariedade e de compaixão.
Ah! E, claro: falta de consciência. Parecemos seres embotados, hipnotizados pela mídia, pelos joguinhos, pelo nosso mundinho, pelo próprio egoísmo. A falta do respeito à Verdade, ao conceito de Satya, é um dos grandes males da humanidade atual, deste nosso século 21, tempos de modernidade líquida, de valores que se liquefazem.
Mostra-se uma "verdade" conveniente, ou apenas um lado, julga-se e rotula-se com base em fatos/atos não comprovados ou em narrativas e suposições propícias ao momento. Justifica-se qualquer ação com estranhas perspectivas e repetidas frases de efeito. Lugares comuns são utilizados aos montes e todos os repetem, sem pensar e sem analisar, como autômatos ou zumbis.
Imagem: br.blastingnews.com |
Ah! E, claro: falta de consciência. Parecemos seres embotados, hipnotizados pela mídia, pelos joguinhos, pelo nosso mundinho, pelo próprio egoísmo. A falta do respeito à Verdade, ao conceito de Satya, é um dos grandes males da humanidade atual, deste nosso século 21, tempos de modernidade líquida, de valores que se liquefazem.
Imagem: Wikipédia |
Não é fácil, mas é necessário. Requer coragem, honestidade profunda e força de vontade pra mudar. Só depende de nós. Como peças de um imenso jogo de dominó, só assim conseguiremos estender essa ação e seus efeitos a mais e mais pessoas, até abraçar o mundo todo.
Namastê.
PARABÉNS! Muito feliz ao dizer: "Nessa imensa crise que nos assola não há um único culpado, um bloco, uma região, uma nação, um grupo, um indivíduo. TODOS têm obrigação de ser e fazer mais e melhor para todos, para o coletivo, para o bem comum, para o planeta. De agir com respeito à verdade, com integridade e responsabilidade em relação a nós mesmos e aos outros
ResponderExcluir."
Essa é a diferença entre nações e culturas. Exemplo a japonesa e seu modo de viver globalmente com seu modo de fazer o bem comum.
Minh'alma oriental rs,rs.
Valeu ana, obrigada pela visita. volte Sempre. Logo, logo saiu o seu livro...
ResponderExcluirAbraços