Spray. 1962. Roy Lichtenstein. |
A Arte em geral, seja através das artes plásticas, da literatura, do cinema, da música, da dança ou da arquitetura, não existe apenas para nos divertir nas horas de folga. Cada vez mais, comprovo que a Arte também serve para nos fazer refletir, nos preparar para a vida e nos auxiliar a expressar sentimentos e pensamentos. Nesses tempos tão escuros, ando me sentindo tão pasma e boquiaberta, tão desanimada e descrente, que acabo ficando sem saber o que escrever e tampouco se deveria escrever algo. Mas eis que, de repente, a Arte e o repertório disseram "presente" e vieram em meu socorro. Lembrei-me de uma tela conhecida de Roy Lichtenstein e constatei, mais uma vez, esse auxílio da arte na vida.
Vi minha primeira exposição do artista nova-iorquino Roy Fox Lichtenstein (1923-1997), quando conheci o Museu Guggenheim em Nova York, projeto icônico do arquiteto Frank Lloyd Wright. Conhecer esse museu foi a realização de um sonho de uma jovem arquiteta e visitar a exposição de Litchtenstein, um presente. Acompanhava aqui e ali a trajetória do artista pop, mas só de longe. Anos depois, fui à outra exposição, desta vez uma retrospectiva, a primeira depois de sua morte. A mostra foi montada na Tate Modern, em Londres, em 2013, outro sonho realizado de uma (agora não tão jovem) arquiteta. Trouxe comigo gravuras, posters, imagens e, na mente, guardei suas cores brilhantes, os pontilhados, os reticulados e os traços fortes. Acredito que um pouco de sua arte alegre vêm bem a calhar para espantar a perplexidade, a tristeza, o desânimo e a falta de compaixão dos dias que correm.
Vi minha primeira exposição do artista nova-iorquino Roy Fox Lichtenstein (1923-1997), quando conheci o Museu Guggenheim em Nova York, projeto icônico do arquiteto Frank Lloyd Wright. Conhecer esse museu foi a realização de um sonho de uma jovem arquiteta e visitar a exposição de Litchtenstein, um presente. Acompanhava aqui e ali a trajetória do artista pop, mas só de longe. Anos depois, fui à outra exposição, desta vez uma retrospectiva, a primeira depois de sua morte. A mostra foi montada na Tate Modern, em Londres, em 2013, outro sonho realizado de uma (agora não tão jovem) arquiteta. Trouxe comigo gravuras, posters, imagens e, na mente, guardei suas cores brilhantes, os pontilhados, os reticulados e os traços fortes. Acredito que um pouco de sua arte alegre vêm bem a calhar para espantar a perplexidade, a tristeza, o desânimo e a falta de compaixão dos dias que correm.
Se, como
dizem os orientais, carma for simplesmente uma lei, a Lei de Causa e Efeito; se qualquer palavra, pensamento ou ação implica uma ação da
mesma intensidade, direção e sentido contrário, por via das dúvidas, do meu lado,
prefiro difundir arte, empatia, luz e alegria.
Sunrise(1965). Roy Lichtenstein. |
Perfeita reflexão.
ResponderExcluirEustaquio
Sabia que você ia entender... Temos que espantar muita coisa.
ResponderExcluirObrigada pela visita e volte sempre, abraços
Anita
Este é o caminho, Anita! Empatia, luz e alegria para iluminar estes tempos escuros.
ResponderExcluirObrigado por este texto tão belo.
Daniel