Também gosto de escrever e elogiar o trabalho de colegas, em várias áreas, dentro dos múltiplos temas de minha preferência. Não é à toa que o blogue se chama Anita Plural. Hoje, refiro-me à professora, pesquisadora e linguista mineira, Ana Elisa Ribeiro. Admiro sua capacidade de transformar seu ofício (o texto em língua portuguesa) numa coisa leve, divertida e prazerosa. Em qualquer campo, essa capacidade me encanta. Nunca falei com ela pessoalmente, só por meio de mensagens e e-mails. Em 2017, na FLIP de Paraty eu a perdi por dez minutos. Cheguei para ouvir (e consegui) outra
personagem também apaixonada pelo seu ofício (ou seria arte?), a querida tradutora Alison
Entrekin, mas perdi Ana Elisa por 10 minutos. Não
importa. Seus livros, seu falar e seu agir me mostram quem ela é, o que faz e como faz.
Ana Elisa Ribeiro é professora do Cefet-MG, em Belo Horizonte. No Instagram, assina @Anadigital. Como pensei e penso em publicar minhas crônicas (aff, que coisa complicada!), uma vez falei com ela a respeito e ela me deu a maior dica possível:
— Vá escrevendo, nunca pare de escrever! — É exatamente o que ela faz. Já publicou um número absurdo de artigos, crônicas e livros, todos envolvendo a nossa língua. Estou lendo Nossa Língua e outras encrencas, recém-lançado pela editora Parábola. Rio muito (e alto)
com seus textos. Bom, quem me conhece sabe que minha risada é um pouquinho alta...
Mas foi engraçado perceber a reação das pessoas de uma sala de espera de uma clínica ao me verem "lendo um livro" e rindo (que objeto estranho seria aquele?).
Ana Elisa tem
o dom da palavra, da letra, das histórias, dos "causos". Ver uma professora, pesquisadora e linguista apaixonada pelo seu ofício, pelos alunos e pela língua portuguesa é lindo demais! Um viva à escrita, à nossa língua, aos profissionais do texto e aos professores compromissados com o ensino e a aprendizagem!
Anita, em Cartas ao Poeta, Rilke responderá ao seu interlocutor que para ser escritor ele deveria perguntar a si mesmo; eu iveria sem poder escrever? A resposta você já tem para si mesma e para nós, seus leitores, fica a felicidade de percorrer os seus textos com os olhos, coração e mente. Muito obrigada! Viva a todos aqueles que fazem da escrita uma raz6para estar no mundo! ( Lilian Conde)
ResponderExcluirObrigada, querida. Rilke é um dos meus favoritos.... Cartas a um jovem poeta é de encher os olhos.... Beijos
ExcluirViva as Palavras, viva quem as utiliza e com sabedoria as compartilham …obrigada Anita … a tua escrita é um deleite …
ResponderExcluirObrigadíssima, pessoal, mas quem escreveu não assinou.... Queria agradecer olhando no olho.....valeu muito!
ExcluirBom dia, Anita! Lendo o seu texto, eu fico com duas perguntas: 1) Aonde está a "última flor do Lácio"? O que fizeram com a nossa linguagem?; e, 2) Será que é pelo alto nível de ansiedade que a juventude de hoje corta as palavras, elimina letras e (pasmem) tornam o entendimento muito mais difícil?
ResponderExcluirPara onde que este mundo vai????? Beijos
Aruam, meu amigo não assinou, mas comentou comigo. Pois é, acho que ansiedade não leva a nada....mas a gente vai tentando, falando, escrevendo e provocando. Obrigada por comentar, abraços
ExcluirQue texto e indicação ótimos!!! Escreva, Anita. Escreva!
ResponderExcluirGuilherme
Obrigada, meu querido amigo! Esses comentários são alimento para mim... Obrigada e grande abraço...
ExcluirÉ bom rir bem alto mesmo na sala de espera, pra ver se fila anda..Quanto ao texto: linda crônica pra seu futuro livro.
ResponderExcluirHahahahah, valeu... A fila não andou, mas o povo se divertiu comigo ... Obrigada!
ExcluirMuito bom fexto
ResponderExcluirAbraços jcamposribeiro
Obrigada, Sr. Campos!
ExcluirParabéns Anitinha! Escrever também é uma arte.Ler seus textos nos deixa mergulhados em uma sensação refrescante. Sempre bom!
ResponderExcluirObrigada, querida. Nada como ter amigos! Vcs me incentivam.,. Bjs
ExcluirFelizmente existem pessoas como Anita e Ana Elisa pra elevarem a linguagem e a importância da linguagem!
ResponderExcluirParabéns, Anita!