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Igreja dos Clérigos, Porto. Wiki
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Matriz de Varginha, demolida em1974.
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Templo, abadia, igreja, catedral, basílica, mesquita, ermida, capela, santuário, orada, oratório, local de culto... Desde sempre, a arquitetura religiosa tem lugar de destaque na história. Por longos períodos, os edifícios religiosos mantiveram mais ou menos as mesmas formas. Aos poucos, porém, foram se modificando, assim como sua nomenclatura, em função dos estilos da época, dimensão, forma, religião e condições financeiras.
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Catedral de Sevilha. Anita Di Marco
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Mosteiro da Batalha, Portugal. Anita Di Marco
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No caso da Igreja Católica, por exemplo, é fácil perceber essa mudança ao longo da história:
das pesadas e imensas igrejas cristãs de tempos mais antigos aos singelos e sutis espaços de adoração de tempos mais recentes. É só lembrar das sensações dos visitantes nas catedrais francesas de Paris (Notre Dame), Saint Denis e Chartres, por exemplo; na Basílica de São Pedro em Roma; na de São Paulo em Londres ou nas
imensas igrejas portuguesas, espanholas e italianas de Lisboa, Sevilha, Milão, Turim e Veneza, entre outras...
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Igreja da Luz, Japão.
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Capela da Fazenda Veneza, Valinhos.
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E ver as formas quase etéreas das construções mais recentes, como a Igreja da Luz ou a Capela sobre as Águas, ambas de Tadao Ando, no Japão; a minimalista Capela da Fazenda Veneza, do arquiteto Décio Tozzi, em Valinhos, interior de São
Paulo; ou a Capela brotando das ruínas de
um casarão do século XIX, junto ao Museu e ateliê do ceramista Francisco Brennand, em Recife, projeto dos arquitetos Paulo Mendes da Rocha e Eduardo Colonelli.
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Capela de Ronchamps, interior. Wiki
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Capela de Ronchamps. Imagem: Wiki
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Entre essas e outras belezas, não se pode deixar de fora a Notre Dame du Haut e seus incríveis jogos de luz, em Ronchamps, na França, do arquiteto franco-suíço Le
Corbusier, tampouco as de Niemeyer em Brasília e Belo Horizonte. Em sua maioria, são construções
discretas, delicadas, sutis, que quase pairam sobre as águas ou se elevam no ar. Espaços mínimos, interferências delicadas no
entorno, criando apenas um abrigo, um espaço despojado para a prática da quietude, da reverência e
da adoração. Exceções nesse universo....
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Igreja da Pampulha, Niemeyer, BH.
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Capela N.Sra de Fátima, BSB. Niemeyer. |
Mas esta é só uma chamadinha para o que
vem por aí: um novo post sobre artigo que discute e questiona o uso único, escasso e pontual de edifícios religiosos. Aguardem!
Referências
https://www.deciotozzi.com/copia-villa-lobos
https://revistaprojeto.com.br/acervo/paulo-mendes-da-rocha-e-eduardo-colonelli-capela-recife-31-07-2007/
https://www.archsearch.com.br/post/2020/04/13/arch-hoje-arch-detalhando-arquitetos-tadao-ando
Emocionante tanta versatilidade , fruto da fé
ResponderExcluirMuito elucidativo o artigo. Parabéns!
ResponderExcluirGostei bastante Anitinha!Parabéns! Lindas e de grande simbologia.
ResponderExcluirAdorei o post! Maria Rita
ResponderExcluirAnita, entre tantas belas construções lembrei-me também da Notre Dame de Estrasburgo. Há uma interessante disputa sobre qual das duas é a mais bonita.... Aguardo pelos próximos tópicos e parabenizo-a veementemente pela qualidade de suas publicações. Obrigada por elas! (Lilian Conde)
ResponderExcluirEu agradeço sua leitura atenta, meu bem. Beijos
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