segunda-feira, 25 de maio de 2015

Paisagem construída: Paris e Londres para ciclistas

Amsterdam e Copenhague são cidades onde o ciclismo é incentivado e aprovado pela população. Seguindo esse, entre outros exemplos, a prefeitura de Paris apresentou o Plano de Bicicletas 2015-2020 visando tornar a capital francesa a "capital mundial do ciclismo". Propõe duplicar a quantidade de ciclovias na cidade, estabelecer uma rede expressa de ciclovias, criar fundo de auxílio para a compra de bicicletas, construir 10 mil novas vagas de estacionamento para as bikes, entre outras. A prefeitura prevê ainda a expansão do programa “Paris 30 km/h”, que estabelece zonas onde os automóveis só podem trafegar a, no máximo, 30 km/h. Tudo isso na busca de ‘novas formas de mobilidade’ e na criação de cidades mais humanas e sustentáveis, tendo como aliados os novos aplicativos de celulares que disponibilizam informações em tempo real.   
Fruto do grande esforço conjunto em busca de novos meios de locomoção desde o ano 2000, Londres viu o trânsito no centro da cidade diminuir 30%, só na última década. Boris Johnson, atual prefeito londrino, é também ciclista e entende o problema de dentro para fora, incentivando sempre a melhoria de infraestrutura e ciclovias, já que os dados mostram que hoje, na capital inglesa, 24% dos veículos na hora de pico são bicicletas.
Assim, ciclovias, adensamento, compartilhamento de carros (elétricos, de preferência), bikes e interconectividade são termos cada vez mais ouvidos entre urbanistas do mundo todo. Planos pipocam aqui e ali, tendo por base a melhoria do transporte público e a redução da dependência do transporte individual. Objetivo: transformar a bicicleta em parte integrante e natural da rede de transportes, criar cidades mais sustentáveis, agradáveis, densas e mais propícias para encontros e passeios a pé ou de bicicleta. 



Imagens:
Sistemas de compartilhamento de bicicletas em Paris, Milão, Estocolmo e Washington (Wikipedia)  
Referências:

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