Falando
ainda sobre a velhice, da minha parte, cada vez mais me coloco no lugar dos
mais idosos e me pego pensando na proximidade inevitável da morte. Sem tristeza
ou medo, mas com consciência e abertura de alma para melhor aproveitar melhor o
tempo que nos foi dado...
Recentemente,
li outro texto que também me alertou para a proximidade da idade e da morte: o
autor é Oliver Sacks, professor de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade
de NY, ao receber a notícia de que havia sido diagnosticado com câncer
terminal. Uma forma digna e sábia de encarar a vida, ou o que resta dela, sem
lamentações, mas com gratidão. Um texto profundo, sereno e lúcido sobre a
importância de se viver com consciência, de agradecer o tempo vivido e
partilhado e de se desenvolver uma dimensão espiritual ativa; de cultivar dessa
dimensão e ainda aprender e aprender e aprender sempre, com as novas imposições
do tempo sobre cada um: aprender a ter
paciência, a aceitar as limitações, as mudanças e a inevitável viagem final.... Vale a leitura. Em inglês, no The NYTimes: http://www.nytimes.com/2015/02/19/opinion/oliver-sacks-on-learning-he-has-terminal-cancer.html?_r=0
Em português, no Diário do
Centro do Mundo: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-cancer-terminal-de-oliver-sacks-gerou-sua-belissima-carta-de-adeus/
Parabéns pelo blog Anita! Está muito bom! Sempre que der vou passar para ler um pouquinho.. Bjss
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