Em texto profundamente humano, inspirado e emocionante,
Leonardo Boff nos faz questionar nossa própria humanidade e realidade. Não só
lá, mas em todo lugar onde estivermos. Não só quando as coisas acontecem e nos emudecem, mas quando elas estão sendo gestadas e não fazemos nada. Que o digam os haitianos agredidos em cidades que os têm acolhido, ou as crianças sofridas que vemos nos noticiários, ou aqueles excluídos, de alguma maneira, que esperam um pouco de nossa compreensão, solidariedade e respeito. A dor é a mesma; o desprezo pelo outro,
também.
O homem ainda não aprendeu, ainda não entendeu que estamos aqui só de
passagem. Chorar é bom; chocar-se é ótimo; indignar-se é bom também, mas sem uma ação concreta, tudo isso não resolve nada. É preciso sair da comoção e do choque causado pela fotografia e ir além, fazer algo real, na prática, no dia a dia, no nível das relações sociais de cada um, a partir da própria família. E ir além. Vale a leitura e a reflexão. O pequenino Ayslan Kurdi nos faz chorar e pensar
Imagem: imagenesyfotos.com
Sorrir para as pessoas, dar um abraço, mesmo um "bom dia", pode causar sentimentos bons para a pessoa que recebe essa sinal de paz e gentileza, e em consequência ecoa entre outras pessoas. Em uma situação de selvageria, em todos os lugares do mundo, no meio da cultura da desumanização, esses gestos humanos podem se tornar muito importantes para as pessoas oprimidas, excluídas. Cada gesto, cada palavra escrita também ecoam pelo mundo, a voz dos humanizados, espiritualizados e justos fazem frente ao mundo humano selvagem.
ResponderExcluirCom certeza, para todos nós. Gestos de gentileza, afeto e acolhimento, assim como a depressão, a tristeza e o preconceito, são contagiantes. Depende do que se quer passar para os outros Obrigada pela visita. Não se esqueça de assinar seu nome no corpo da mensagem, para eu saber quem é...um abraço
ExcluirAnita